sábado, 18 de junho de 2011

O QUE FAZ A MULHER PERDER O TESÃO


Que atitudes elas condenam antes, durante e depois da transa?

Mulheres também broxam, já percebeu? Claro que não é culpa do homem em todas as situações, mas muitas vezes é, sim! Os sexos são diferentes, por isso, não é incomum o parceiro não prestar atenção a detalhes que não seriam tão importantes para eles – porém, para elas, são cruciais. André Bertoldi, psicólogo do Instituto Paulista de Sexualidade, diz que há diferenças nas razões que levam um e outro perder o tesão.

“Não prestar atenção em toda a preparação que ela fez (perfume, lingerie, cenário); levar trabalho pra casa ou não estar inteiro na relação (falando sobre fatos do dia); não estar atraente para a parceira; ou manter um padrão de dias, locais e horários para o sexo, sem inovações”, exemplifica.

Segundo André, mesmo que isso pareça pouco, ganha força com o tempo, refletindo no desejo. “A maior parte dos homens é mais racional e não tem muitos problemas com isso. Alguns vão dizer que a perda de tesão é devido à mulher não querer transar em determinada posição, ser sempre no escuro, seguir algum ritual ou não querer sexo com mais frequência. Mas vale lembrar que isso também serve para as mulheres".

É importante, também, combater a monotonia, diz André. “Manter uma relação em que se consiga conversar sobre sexo pode auxiliar muito no conhecimento do que cada parceiro gosta ou não”. Como é frequente os homens não notarem as mancadas que cometem, procuramos as mulheres, também, para dizerem o que as deixam desanimadas.

Atender o celular
“Um homem que atende o celular em um jantar já é desagradável. Durante o sexo, então, é o fim da picada”, diz Sandra*, 28 anos. E já aconteceu com ela. “Ele atendeu e ficou falando sobre trabalho por cinco minutos. Eu me vesti e adiei a transa".

Problemas com a camisinha

Para Carolina*, de 28 anos, pedidos para transar sem camisinha são de matar. “Muito homem diz que não consegue usar preservativo, pois perde a ereção e alguns nem sabem colocar. Desses caras, eu espero o pior. Corta o clima e não rola mais nada".

Piadinhas fora de hora

“Senso de humor tem hora”, diz Luciana*, 24 anos. “Principalmente se for sobre algum defeito nosso. A mulher odeia isso”, conta a moça – que chegou a fazer greve de sexo com o marido por causa de uma piadinha sobre sua barriguinha.

Ter pressa

Com 35 anos, Elizabeth* diz não ter mais idade para transas adolescentes. “Homem acima dos 30 que não aprendeu a dar prazer a uma mulher não aprende mais”, diz. Ela ainda reclama que muitos acham que as preliminares se resumem a alguns minutinhos de sexo oral. “Isso me deixa completamente broxada!”

Ser egoísta

“Já transei com um homem que parecia estar com uma boneca inflável. Ele ficava com o olhar perdido, gemendo...”, conta Camila*, 30 anos. “Nem sei explicar bem, mas era como se ele estivesse imaginando outra situação. Parecia que eu não estava lá. Nem ligava se eu estava gostando ou não”. Com esse, ela não saiu nunca mais.

Falar da ex

Elizabeth diz que falar de antigas esposas e namoradas também é muito desestimulante para a mulher. “Nós nos sentimos agredidas e comparadas. Se a comparação for explícita, então, é humilhante. Mulher nenhuma tem vontade de transar depois disso".

Ser machista

Carolina reclama que, mesmo nos dias de hoje, há homens que não aceitam bem a ideia de a mulher ter prazer. “Se você faz alguma coisa muito inovadora para eles, você é considerada uma piranha. Não ter liberdade na transa me trava completamente".

Falta de higiene

Mau hálito e outros cheiros são broxantes para Luciana – na verdade, para todas as mulheres. “Mau hálito a gente já descobre logo, mas chulé quando tira o sapato, unha do pé comprida e outros odores em lugares mais escondidos, simplesmente, não dá! Se tiver, eu falo mesmo”.

Sair correndo

Depois da transa, Camila diz que a atitude mais broxante de um homem é dizer que precisa ir. “Disfarça, dá um tempo, conversa um pouco. Mesmo que seja sexo casual, não precisa gozar, se vestir e ir embora”. E se acontece, ela corta da agenda.

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