domingo, 14 de novembro de 2010

Ciúme geralmente é fruto de fantasia


Falar sobre o ciúme é um enorme voto de confiança na relação e acaba nos aproximando muito de quem amamos

Antes de ler este artigo, eu sugiro que você faça a si mesmo cada uma das perguntas abaixo e tente respondê-las com o máximo de verdade.

Você é daquelas pessoas que tentam controlar a vida?


Você sabe diferenciar fantasia de realidade?
Como anda sua autoestima?
'Você' é confiável?
Você é corajoso o suficiente para revelar seu ciúme a seu parceiro?

Existe muita coisa escrita sobre esse sentimento chamado ciúme, que tantas vezes se instala entre nós e em quem amamos, roubando de nossos relacionamentos a leveza, a paz e a confiança.

Na maioria dos artigos e livros sobre o assunto, o que encontrei foram conclusões mais ou menos parecidas, que dizem que praticamente 100% da população tem, em algum momento da vida, contato com esse sentimento e que o importante é saber a diferença entre o ciúme considerado 'normal' e o 'patológico'.

Bem, quero dar uma abordagem um pouco diferente ao tema. Não quero aqui tentar definir o que é ou não 'normal', uma vez que me incomodo profundamente com essa palavra e com as tais definições.

Sei lá se é 'normal' ou não... mas sei o que me faz ou não sofrer, e em que intensidade! E se me faz sofrer, é sinal de que aquilo está em desequilíbrio. Não preciso de manuais ou testes que me digam que não estou feliz. Então, se você sente, constantemente, esse sentimento, e se ele o faz sofrer, é algo de que você precisa cuidar, ok?

Você é daquelas pessoas que tentam controlar a vida?


Ciúme tem a ver, em primeiro lugar, com uma tentativa de se ter controle sobre a vida, visando evitar a dor e o sofrimento. Se nós conseguíssemos confiar em nós mesmos, em nossa capacidade de lidar com o que quer que a vida nos traga, não haveria necessidade de ficar lutando com a vida para que ela não nos fira ou surpreenda.

Pense bem, por mais que você faça, a vida não é algo que você possa controlar. Por mais que você cerque a pessoa amada de controles, telefonemas em horários específicos, regras, cobranças, ameaças... nada disso lhe dará garantia alguma de seu amor ou fidelidade. A vida segue como tem de seguir.

Pense no que acontece nos relacionamentos: parece muito óbvio que se uma pessoa teme algo e tenta controlar o relacionamento o tempo todo, acaba causando um desgaste nessa relação, uma área de desconforto. Isso não seria criado se a pessoa estivesse relaxada, pronta para lidar com o que quer que viesse, não é?

Se não podemos controlar a vida, por outro lado podemos nos tornar maiores e mais fortes para lidar com o que quer que a vida envie em nossa direção. Aqui sim existe sabedoria. Sabedoria de dar o melhor de si ao relacionamento sabendo que, se algo fora do meu controle acontecer, ainda assim se teria uma escolha. A escolha de ficar ou ir, a escolha de simplesmente julgar ou tentar compreender. Sabendo que seremos capazes de lidar com o que quer que aconteça, nos libertamos da necessidade doentia de ter de controlar tudo. Confiamos mais em nós mesmos, e essa é uma chave importante para lidar não só com o ciúme, mas com muitas outras coisas na vida.

Você sabe diferenciar fantasia de realidade?

Em segundo lugar, muitas vezes o ciúme tem a ver com uma dificuldade em ficar em contato com a realidade. Vou explicar melhor. O ciúme, geralmente, começa como uma fantasia. Fantasiamos que algo esteja acontecendo, e a tal fantasia vai crescendo, e se tornando em um monstro horrendo que passa a nos assombrar. E sentimos tanto medo dessa sombra que esquecemos que fomos nós que a criamos, esquecemos que é só uma fantasia. Passamos a acreditar que é real.

Mas de onde vem essa fantasia, afinal? E essa é uma pergunta muito importante. Por que criamos esse monstro horrível que tanto nos atormenta? Por que não criamos um anjo protetor e amigo? Por que criamos algo que nos faz sofrer? Em geral a criação dessa fantasia está associada a uma autoestima rebaixada, ou a um desejo inconsciente de punição em função de algum tipo de culpa.

Como anda sua autoestima?

Pensemos primeiro na tal da autoestima. Como você pode acreditar que alguém o ama e respeita se nem mesmo você é capaz disso? Se esse é seu caso, deixe por uns tempos a questão do ciúme de lado e procure descobrir a beleza que existe em você. Conheça-se melhor, se dê mais amor e atenção, se dê permissão de ser quem você é. Coloque-se em primeiro lugar, lembre-se de que dentro de você existe uma pedra preciosa, valiosa e linda. Permita-se brilhar. Descubra o que você quer da vida. Pare de ficar tentando ver a si mesmo através dos olhos dos outros, aprenda a olhar para si mesmo. Quando estamos encantados com a nossa luz, dificilmente nos perdemos em medo de que alguém não perceba o nosso valor.

'Você' é confiável?

Agora vamos tentar perceber o segundo mecanismo criador das fantasias: A culpa. Será que não é 'você' que anda com desejo de trair seu amor? Será que não está se sentindo atraído por outro alguém? Será que não está em dúvidas a respeito do que sente? Será que você está sentindo ciúme porque na verdade é VOCÊ que não consegue estar inteiro na relação??? Como acreditar na inteireza do outro se nem você consegue oferecer isso?

Se, mesmo que inconscientemente, você não estiver 100% com seu parceiro, corre o risco de acabar achando que é ele que não está com você. Em psicologia esse mecanismo se chama 'projeção' e é muito comum de acontecer quando se trata de ciúmes. Ao achar que é o outro que quer nos trair, acabando gerando uma dor que ameniza a culpa de percebermos que na verdade somos nós quem não somos confiáveis.

Você é corajoso o suficiente para revelar seu ciúme a seu parceiro?

Bem, qualquer que seja o seu caso, não alimente esse sentimento. Todos nós temos a escolha de nos entregar a algo ou não. Resista ao impulso de ser levado pelo ciúme. Transforme o impulso de vasculhar carteiras, bolsos, e-mails ou celulares na atitude mais madura de conversar com seu parceiro. Revele como está se sentindo, peça ajuda. Fale sobre a sua dificuldade em confiar, fale sobre como você se sente ao estar em contato com esse sentimento, revele seus medos e inseguranças.

Quando falamos sobre o ciúme ele perde muito da sua força. Falar sobre algo assim é um enorme voto de confiança na relação e acaba nos aproximando muito de quem amamos.

Atenção: Falar sobre o ciúme é diferente de deixar o ciúme falar!



Fonte : Por
Patricia Gebrim

domingo, 7 de novembro de 2010

A magia dos relacionamentos virtuais


Os tempos mudaram. Há alguns anos, as amizades — ou algo mais — começavam quando as pessoas se encontravam (fosse do jeito que fosse), conheciam-se e achavam que tinham algo a ver. Mesmo que a amizade se desenvolvesse por telefone ou por carta, o mínimo que poderia esperar é que as pessoas se conhecessem ao vivo. Namoro com um desconhecido? Isso era considerado “loucura” ou um tipo de romantismo completamente fora de moda.

Eis, então, que surge a Internet e tudo isso parece virar de cabeça para baixo. Quem costuma navegar na rede sabe: as salas de bate-papo vivem lotadas, cheias de gente querendo se conhecer, conversar, trocar informações. Muitos garotos e garotas varam madrugadas nos fins de semana (ou, às vezes, durante a semana mesmo) conversando com gente que nunca viram e, talvez, nunca venham a conhecer de verdade.

Mas, o que há de verdade nesse mundo de relações virtuais? Nomes viram “nicks” (Tigrão, Sarado, Lulu96, etc.), o português escrito, uma salada de abreviações, incompreensível para os não-iniciados, e aquele papo de “moreno, alto e de olhos verdes” nem sempre é muito confiável. Ainda assim, esses relacionamentos virtuais parecem encantar garotos e garotas de todo o mundo, até mesmo aqueles que, na vida real, encontram dificuldades enormes para estabelecer qualquer tipo de relacionamento. Parece até que há um encanto especial em conhecer pessoas sem conhecê-las de fato. E há. Talvez a magia esteja em poder se mostrar ao outro não do jeito que se é, mas como gostaria de ser.

Pela rede, é possível ser bonito, desinibido, engraçado, conquistador ou qualquer outra coisa que se queira. Tudo isso com um risco mínimo, já que a pessoa do outro computador não tem a menor idéia de com quem está conversando. O problema aparece quando essa espécie de brincadeira de “ser quem não é” se torna a única fonte de relacionamentos de uma pessoa. Há muita gente que, devido à timidez ou à baixa auto-estima, tem uma série de dificuldades em começar ou manter amizades e relacionamentos amorosos reais. A Internet, então, passa a ser para elas a única maneira de entrar em contato com as pessoas. A princípio, isso até pode parecer bom, afinal, a rede significa uma oportunidade de relacionamento social que a vida real não proporciona. No entanto, quando a pessoa começa a viver em função da personagem que cria para si mesmo e que apresenta na rede para as pessoas, isso pode se tornar um problema sério, pois a realidade começa a ficar cada vez mais difícil. Em vez de resolver um problema, esse tipo de comportamento acaba agravando o já existente e criando outros, pois os relacionamentos dessas pessoas nunca se concretizam na realidade. As pessoas que agem dessa maneira passam a se afastar cada vez mais da realidade, e os relacionamentos reais vão ficando cada vez mais difíceis; como as dificuldades em se relacionar cara a cara com as pessoas aumentam, elas passam mais e mais tempo na rede, e o problema vira uma bola de neve.

Apesar disso, conhecer pessoas pela Internet pode ser uma experiência muito interessante, principalmente se você tomar algumas precauções: - O óbvio: não acredite em tudo o que as pessoas dizem nos chats. Muita gente fica encantada com belos discursos ou promessas de paixões devastadoras sem jamais ter colocado os olhos no(a) autor(a) das palavras. Isso aumenta o risco de desilusões e de problemas futuros. Um pé atrás não faz mal a ninguém. - Não dê informações detalhadas sobre você na rede, como endereço, telefone ou particularidades sobre sua rotina para pessoas que não conhece. Há vários casos documentados de pessoas que entram em salas de bate-papo para saber informações a respeito de pessoas por motivos nada amistosos (seqüestradores ou pessoas que costumam abusar sexualmente de crianças e adolescentes). - Não troque os seus relacionamentos reais pelos virtuais. Analise se você não passa mais tempo conversando com desconhecidos na Internet do que com as pessoas com quem convive.

Se isso estiver acontecendo, é o momento para parar e pensar sobre o porquê dessa preferência. Um relacionamento virtual pode ser incrível, mas ele não deve substituir a realidade. Talvez o que torne os relacionamentos virtuais realmente mágicos seja exatamente a possibilidade de eles virarem relacionamentos reais, pois só o convívio pode proporcionar algumas surpresas. Ou você já ouviu falar em “paixão à primeira teclada”?

Por: Andréia Schmidt
Fonte : http://www.educacional.com.br/



terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que as pessoas buscam num chat de sexo?


Os usuários descobriram, explorando a Internet, que todo e qualquer assunto pode ser procurado, pesquisado e muitas vezes vivido (dentro das limitações técnicas do virtual) dentro da grande rede. Um dos assuntos mais procurados em todos os sites de busca sempre foi o tema sexo. E dentre os vários recursos interativos utilizados, o Chat é um dos recursos que mais atrai usuários.

Experiência em chat pode ser curiosa, interessante e gratificante, mas exige cuidado

Navegando em um chat criado por usuários sobre profissões relacionadas ao sexo, podemos descobrir que essa ferramenta leva os usuários a viverem sentimentos que em outros ambientes (não virtuais) não se permitiriam, ou pelo menos não se arriscariam a tanto. Entre os curiosos, profissionais da noite e muitos aventureiros, as fantasias são colocadas na rede e compartilhadas por muitos.

O tema (sexo) e o ambiente (virtual) são férteis para ocultação de realidade, ou mesmo para se desconfiar de alguns dos dados observados. Porém, ao visitar com certa freqüência esses sites, o que se encontra são comunidades onde as pessoas procuram alívio para sentimentos que não são explorados no cotidiano, ou que são envolvidos por algum tipo de tabu.

Sabe-se que, desde que o mundo é mundo, as profissões relacionadas ao sexo existem, assim como culturalmente - na música ou na literatura – as concubinas, prostitutas e outras representações da figura feminina explicitamente sedutora sempre estiveram presentes. Porém nesses ambientes, a variedade que se encontra é um pouco mais ampla e o leque de exemplos se abre aos curiosos.

Questionando alguns usuários sobre as razões de procurarem esse espaço, muitos dizem ser esta a forma que encontraram para ‘extravasar’ energia, ou ‘matar a curiosidade’. Alguns até encontram nesse ambiente um meio de sobrevivência profissional e emocional. Depois de trocar algumas palavras, o que se observa entre os participantes é uma descarga muito rápida de sentimentos, afetos, emoções, etc. Alguns acreditam que depois de poucas palavras e pequenas descrições podem encontrar o depositário ideal para todas as suas fantasias latentes. Depois de duas linhas de conversa acham que estão diante de um Brad Pitt ou Angelina Jolie.

Nessas comunidades virtuais, observam-se comportamentos que também são encontrados fora da Internet: intrigas, mentiras brigas; muitas vezes essas comunidades refletem como que um espelho da sociedade, pois nada foi criado, apenas reproduzido em um outro meio.

Alguns profissionais da noite (garotos e garotas de programa) anunciam seus serviços via chat, e relatam que muitos usuários ainda procuram esse serviço para buscar sua ‘primeira noite’, sua ‘primeira escapada’, ou para tentar ver como um profissional trabalha via webcam. Outros ainda dizem que é uma fantasia que gostariam de viver, abrindo assim a possibilidade da fantasia virtual passar a ser vivida na realidade.

Mesmo sendo um ambiente propicio para a vivencia de experiências que não se atreveriam a ter no mundo real, algumas pessoas acabam ‘escorregando’, e deixando que seus sentimentos e vontades a dominem, e partem para a ‘real’. Quando uma pessoa rompe essa barreira, descobre que a atuação estava a favor de suas fantasias, e que o outro passa a ser uma ‘pessoa’, e não mais aquela figura idealizada como lhe parecia ser no chat, acabando geralmente em frustração.

Vale lembrar que, como em outros ambientes onde não se conhece muito bem as pessoas, alguns cuidados devem sempre ser tomados: a segurança deve sempre ser verificada. Como dito aqui, alguns comportamentos humanos podem trazer algum prejuízo moral ou físico. Porém, guardados os devidos cuidados, essa experiência pode ser interessante, curiosa, ou mesmo gratificante.

Por Erick Itakura - Psicólogo componente da equipe do NPPI

domingo, 31 de outubro de 2010

Amor impossível, saiba como libertar-se dessa armadilha


Com tanta gente circulando por aí, por que algumas pessoas acabam se encantando exatamente por aquelas que não lhes dão o menor sinal de interesse?
Para não cair na armadilha de um amor impossível é preciso cultivar a autoestima apaixonando-se por si mesmo A ideia de escrever este artigo veio do fato de que tenho recebido muitos e-mails de pessoas pedindo para ajudá-las a conquistar alguém que não lhes quer bem. Como se existisse uma fórmula mágica ou então...ah! a tão desejada poção do amor.

Como se eu pudesse dizer onde se encontra a flecha encantada do cupido para que assim possam alvejar o ser amado, garantindo o direito de serem amados também.

Subi para o café que fica no topo do prédio onde trabalho, papel e caneta em mãos, pensando:

- O que faz alguém gostar de alguém que não lhe demonstra interesse?

Enquanto olhava a folha em branco, de repente senti algo se aproximar da janela da cafeteria. Era um serzinho com corpo de criança, asas branquinhas e um arco dourado nas mãos. Será possível??? Isso mesmo, era o pequeno cupido em pessoa, Eros, filho de Hermes e Afrodite. Dizem que quem é flechado por ele apaixona-se irremediavelmente. De perto ele é meio cor-de-rosa, sua tez é firme e seu sorriso tão colorido que dá vontade de comer melancia.

Com certeza era ele o responsável por tanta confusão! Bem que tinha cara de criança que gosta de aprontar das suas por aí!

O pequeno cupido sentou-se na beirada da janela, as perninhas roliças balançando, as asas se acomodaram de encontro à parede e ele parecia muito confortável enquanto me observava escrever. E assim, inspirada por esse instigante e inesperado visitante, permiti que as ideias escorressem por meus dedos.

Vou discorrer sobre o assunto a partir de três perguntas, sugiro que você faça essas perguntas a si mesmo!

1) Como anda a sua autoestima?

Ouça: uma pessoa que goste MESMO de si mesma não vai passar tempo demais desperdiçando a sua energia na direção de alguém que não retribui seus sentimentos!

Isso porque quando gostamos “mesmo” da gente acreditamos que muitas pessoas também possam gostar, sendo assim não faz sentido algum ficar insistindo em alguém que não retribua nosso afeto ou que não nos trata da forma como acreditamos merecer ser tratados.

Assim, para que uma pessoa se permita viver um amor impossível, para que se apaixone por alguém que não retribui seus sentimentos, é preciso que esteja com sua autoestima em baixa. Pessoas que se sentem “menos” tenderiam, então, a cair mais facilmente nessa armadilha. Como se não acreditassem merecer amar e ser amados, como se tivessem que receber sempre menos.

Primeiro passo para lidar com um amor impossível:

Aprenda a amar a si mesmo!

Cuide melhor de si próprio, aprenda a perceber-se como alguém único e dotado de valores, como alguém digno e merecedor de um amor correspondido.


2) Você se encanta por pessoas mesmo antes de conhecê-las em profundidade?


Perceba que quando um relacionamento não pode se concretizar por algum motivo, seja porque a pessoa desejada não retribui ao nosso afeto, seja porque não esteja disponível, a falta dessa pessoa na nossa vida cria um vazio, e esse vazio é como uma tela em branco. Frente a essa tela em branco começamos a criar uma pessoa em nossas mentes, pintando-a como bem queremos ( já que não podemos conviver com ela para descobrir quem de fato é). Assim, passamos a imaginar uma pessoa com todas qualidades pelas quais tanto ansiamos e é claro que inventamos boa parte disso! Quanto mais distante a pessoa está, mais se torna possível inventarmos o que bem quisermos. E logo começamos a imaginar uma pessoa que nada tem a ver com a pessoa real.

- Ah, essa pessoa é maravilhosa, é a mulher (ou o homem) da minha vida... é tudo com que eu sempre sonhei!!!! É generosa, divertida, carinhosa, etc, etc, etc...

Entenda, ISSO É MERA CRIAÇÃO! Você não tem como saber quem é de fato essa pessoa. O que está acontecendo é que você está apaixonado por você mesmo! Por aquilo que está imaginando.

Segundo passo para lidar com um amor impossível:

Seja realista!

Olhe as pessoas buscando a verdade que existe nelas. Pare de atribuir-lhes qualidades que não existem. Pare de negar os defeitos que possuem. Acredite no que a pessoa diz! Se ela lhe diz que não tem a intenção de se relacionar com você, acredite! Não fique achando que ela queria dizer outra coisa qualquer. Pare de criar expectativas irreais, baseadas na sua fantasia.

Lembre-se: quando uma pessoa quer de verdade ficar conosco, ela simplesmente fica.

3) A pessoa por quem você está encantado faz você sentir o mesmo que você sentia na sua infância?

Muitas vezes, quando alguém está sempre gostando de alguém que nunca o amou ou já não lhe ama mais, podemos encontrar as raízes dessa situação lá atrás, na infância.

Os nossos pais são os primeiros modelos de relacionamentos que temos. Através de nossa relação com nossos pais aprendemos muito do que depois vivemos com nossos parceiros afetivos. É comum que uma pessoa que não tenha se sentido amada e valorizada por seu pai ou sua mãe atraia parceiros afetivos que reproduzam esse modelo de relacionamento. Afinal, foi isso o que aprendeu!

Se você vive tendo amores impossíveis, pense um pouco se esse é seu caso. Pense se quando criança você fazia de tudo para conquistar o amor inacessível de um de seus pais, sempre sentindo-se frustrado nessa tentativa, sempre sentindo-se não amado. Se perceber que é seu caso, entenda que você terá que bater um bom papo com sua criança interna, dizer a ela que, embora não tenha se sentido correspondida em seu amor pelos pais, merece e pode ser correspondida no seu amor por um parceiro. A criança precisa se libertar dessa rede invisível que a aprisiona.

Muitas vezes uma psicoterapia é necessária para que se possa cumprir com sucesso essa libertação.

Enquanto isso não for feito, como se fosse uma armadilha, você continuará sentindo-se atraído justamente por quem não corresponde a seus sentimentos, recriando com exatidão aquela situação do passado.

Terceiro passo para lidar com um amor impossível:

Conheça a si mesmo e liberte-se das crenças que foram construídas no seu passado.

Eu já estava quase terminando de escrever este artigo quando o pequeno cupido foi se preparando para partir. Ele não pareceu muito feliz com as coisas que escrevi, talvez tenha achado que se as pessoas se tornarem conscientes os efeitos de suas flechas já não serão tão poderosos.

No entanto, antes que ele tivesse chance de levantar vôo, roubei uma de suas flechas e a anexei a este artigo.

Agora mesmo ela sairá da tela e acertará em cheio seu coração! ZAPT!!!!! (Fique tranquilo! A minha magia não deseja que você se apaixone por nenhuma outra pessoa e sim que se encante total e plenamente por você mesmo).

ZAPT!!!!!

Apaixone-se por si próprio em primeiro lugar!!!

Essa é a chave mais preciosa que posso oferecer a todos os que estão envolvidos em amores impossíveis.

Fonte : por Patricia Gebrim

Relacionamentos virtuais proporcionam amor ou fomentam solidão?



Uma relação virtual tem chances de ser saudável?

O relacionamento virtual pode ser saudavel ou patológico, como qualquer outro tipo de relacionamento. O que determina um relacionamento patologico, em geral, é a frequência exagerada, a dependência, a falta de criatividade e não o meio através do qual esse relacionamento acontece.
Um relacionamento apenas virtual pode provocar emoções intensas, decepções intensas e aprendizados intensos.

Em geral, num primeiro momento, as pessoas podem se esconder atrás da vitualidade. Mas para bom observador, após algum tempo de relacionamento, a verdade sobre quem está do outro lado acaba aparecendo. Só não vê quem não quer, assim como num relacionamento real!

Existe uma tendência natural das pessoas a condenar novas formas de relacionamento, novos instrumentos de comunicação mas, em geral tudo o que facilita o contato entre as pessoas acaba tendo sucesso. As ferramentas virtuais, inclusive, abrem novas perspectivas para pessoas que têm dificuldade em relacionamento por timidez, por exemplo, democratizando as oportunidades.

Outra vantagem dessas ferramentas é o resgate da linguagem verbal que andava meio sumida entre a população mais jovem. Esforçar-se para elaborar um pensamento, falar sobre um sentimento e refletir sobre qualquer assunto é mais saudável do que expressões monossilábicas às quais a comunicação estava se resumindo. Com a chegada das cameras e do Twitter, porém, não se sabe se haverá um retrocesso...

Quanto à solidão....bem, o ser humano nasce só e morre só. Comunicar-se, através de qualquer meio, atenua a sensação de solidão mas não preenche o vazio de ninguém que não esteja em harmonia consigo mesmo

Fonte: por Anette Lewin

Sexo virtual na medida certa


"É importante ressaltar que o problema não é o sexo virtual, mas sua prática exclusiva" O sexo virtual fica cada vez mais quente. Conversas nos chats e o tesão movido apenas pela palavra escrita, já é coisa ancestral. Na velocidade do mundo digital, já há algum tempo, se faz sexo virtual com web cam e programas que permitem conversar de graça e ao vivo na Internet. Fora os sites que promovem esses encontros.


Por que as pessoas fazem sexo virtual?

Antigamente, sexo era assunto proibido. Você já pensou em quantas idéias sobre sexo você já acumulou durante a vida? Essas crenças acabam alimentando uma série de comportamentos e dificuldades relacionados a sexualidade que se perpetuam.

E aí vamos começar a entender o sexo virtual, pois através dele há muitas facilidades para se 'envolver' com o outro. A Internet oferece uma privacidade, onde não é preciso se mostrar e não se corre o risco de ser avaliado.

Dificuldades no sexo

Há homens com dificuldades de ereção e ejaculação rápida que se escondem nas chats de sexo. É claro que eles gostariam de um encontro real. No entanto, medos em relação à ereção, ejaulação precoce, com o conseqüente desapontamento da parceira, faz com que muitos evitem o sexo real.

O que pode se tornar preocupante é quando o sexo virtual vira uma 'muleta' para quem tem baixa auto-estima, pouca autoconfiança e medo de se expor e ser rejeitado.

Muitos usam da privacidade garantida pela Internet para vender a imagem do bom sedutor. 'Confiantes', colocam suas fantasias e desejos explicitamente. Essas pessoas buscam uma satisfação imediata e intensa sem correr o risco de ouvir 'não'!

É importante ressaltar que o problema não é o sexo virtual, mas sua prática exclusiva. Essa excitação intensa, rapidamente satisfeita, pode alimentar idéias compulsivas sobre sexo. Alguns ficam verdadeiramente viciados. Estar em frente a um computador já pode trazer idéias eróticas e desejo sexual.

Acredita-se que nos Estados Unidos, haja mais de dois milhões de pessoas viciadas em sexo virtual, que chegam a ficar pelo menos 20 horas por semana nos sites de sexo.

Quem são os usuários ou praticantes de sexo virtual?

São adolescentes, adultos, gente madura, solteiros, namorados, casados, viúvos, que satisfazem suas fantasias sexuais através da masturbação. Eles chegam a uma excitação intensa e rapidamente conseguem satisfação. Isso pode dificultar a busca de sexo no mundo real e fragilizar relações pré-existentes.

Como lidar com o sexo virtual?


Um cuidado muito grande deve ser dedicado pelas famílias aos adolescentes, que podem restringir seu desenvolvimento psicoafetivo e sexual com esse excesso de virtualidade e carência. Restringir o número de horas na Internet e oferecer outras atividades sociais em clubes, academias, cursos de línguas, etc, que possam sensibilizá-los a aprender a estabelecer relações verdadeiras.

O mesmo vale para os adultos, mas é importante lembrar que nesses casos é você adulto quem deve fazer acontecer a vontade de superar a cômoda excitação virtual e ir em busca de relações verdadeiras.

A ajuda de psicoterapia pode ser de grande valia para entender os mecanismos de compulsão e de superação das dificuldades. Em alguns casos mais sérios de compulsividade, poderá haver a necessidade de acompanhamento psiquiátrico.

Mas isso só vale para quem faz sexo virtual o tempo todo. Para quem faz do sexo virtual apenas uma forma de descontração, um mero passatempo ou uma forma de se aquecer e fantasiar para a relação sexual que virá depois, não tem nada demais.

Fonte: por Arlete Gavranic

É possível amar alguém através da Internet?


No amor não existem idealizações sobre o outro, isso acontece só no estado de paixão


Afinal de contas o que é o amor? Um sentimento que nos arrebata de tal maneira, que jamais imaginamos viver sem ele? Um desejo de completude inerente a todos nós? Um dos maiores motivos que nos faz estar vivos? Essa pergunta deveria fazer parte dos questionamentos primordiais do ser humano, "De onde viemos?", "Por que estamos aqui?" e "Para onde vamos?".

Relação virtual impossibilita o amor, pois o outro fica sempre idealizado, e não podemos ter uma dimensão, de fato, sobre quem ele seja

Foi Platão (428-347 a.C.), o primeiro a discutir sobre o amor. Em seu diálogo O Banquete (1954), ele oferece uma nova perspectiva. "Propõe que a alma, quando quer que se deixe levar pelo amor, vislumbra a própria divindade". O Banquete de Platão foi a maior fonte do mito amoroso para o Ocidente.

"Talvez, num relacionamento que permaneça apenas virtual, o estado de paixão nunca tenha fim"

Todos os relacionamentos amorosos começam com a paixão, que nada mais é do que uma sensação de nos sentirmos completos, como "as duas metades da laranja" ou as "almas gêmeas". Na paixão, o outro nos parece muito mais o que se 'quer', ou o que se 'precisa' que ele seja, do que de fato ele é. Não enxergamos a outra pessoa como ela realmente se apresenta para nós, mas de acordo com todos os desejos e fantasias que temos em nossa mente a respeito dela.

É como se a pessoa pela qual nos apaixonamos, acabasse preenchendo um vazio que nós ainda não reconhecemos, mas sentimos a necessidade de preencher. Tanto no relacionamento presencial quanto no relacionamento virtual, essa sensação de termos encontrado a pessoa que vai nos completar ocorre da mesma forma. Nós nos apaixonamos por um "outro", tal qual o idealizamos.

Ao nos envolvermos virtualmente estamos sujeitos a nunca termos a real dimensão de quem de fato é aquela pessoa, com a qual estamos nos relacionando. O ambiente virtual pode ser um bom espaço para se estabelecer um primeiro contato com o outro, pois por esse meio podemos nos sentir mais à vontade para falar sobre nós, e o mesmo pode acontecer com o outro. Ou seja, o ambiente virtual se tornou um novo propiciador para o encontro amoroso.

Mas se essa relação só se der através da Internet, ela corre o risco de permanecer eternamente idealizada, pois o outro nunca terá a chance de se mostrar tal como ele é, e de nunca percebermos que muitas coisas que pensávamos a seu respeito, na verdade eram coisas que faziam parte das nossas próprias expectativas ou fantasias.

O mesmo fato é mais difícil de ocorrer numa relação presencial, pois quando convivemos e fazemos parte da realidade da outra pessoa no dia-a-dia, torna-se quase impossível manter as nossas idealizações intactas, pois o outro está ali para nos mostrar diariamente quem ele realmente é. Esse fato pode nos levar a pensar que, talvez, num relacionamento que permaneça apenas virtual, o estado de paixão nunca tenha fim.

Numa relação de amor, onde se subentende as duas individualidades respeitadas, ou seja, onde um possa perceber quem de fato é o outro, e conviver com este outro de uma forma mais real e concreta, não existem espaços para as "duas metades da laranja", e sim para "duas laranjas inteiras". Ou seja, um espaço onde essas duas pessoas terão que conviver e se relacionar buscando criar uma união, e não uma fusão. O amor pressupõe que um possa viver sem o outro, o que não ocorre na paixão em que ambos se completam e formam um todo. A partir do momento em que eu não consigo perceber quem é a pessoa que está comigo, eu não posso amá-la e, talvez por isso, seja difícil imaginar que duas pessoas que se relacionam somente no virtual consigam realmente alcançar aquilo que chamamos de amor.

É claro que cada um enxerga o amor da sua maneira, por esse motivo é que é tão difícil respondermos a nossa pergunta inicial, porém gostaria de terminar esse texto falando um pouco mais a respeito desse sentimento. O amor genuíno é inatingível, é um ideal de amor onde, as idealizações e fantasias a respeito do outro não existem.

Seria uma forma de amor onde cada um do par consegue desejar que o outro esteja bem, mesmo que estejam longe um do outro (ou até mesmo que o 'outro' não o queira mais); é claro que este amor ao qual estou me referindo é um amor ideal, pois todos nós seres humanos, sempre que nos relacionamos, idealizamos e enxergamos algo nosso no outro e vice-versa, e fazemos isso inconscientemente.

O que devemos perceber é que quanto mais, nós conseguirmos olhar para a pessoa com a qual nos relacionamos com os olhos dela (e não com os nossos), cada vez mais estaremos caminhando em direção ao amor real e, ao mesmo tempo, em direção ao nosso crescimento como seres humanos.

Fonte : Por Fernanda Escaleira - Psicólogos componentes da equipe do NPPI - Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática (PUC/SP)

sábado, 30 de outubro de 2010

O que as mulheres buscam em uma relação amorosa


Ao mesmo tempo em que elas se mostram dispostas a ter alguém, estão relativamente fechadas e ficam exigentes demais. São os sentimentos que dificultam a concretização dos relacionamentos.


Muitas mulheres assumem que estão em busca de um companheiro para namorar e ter um relacionamento sério. No entanto, ao mesmo tempo em que elas se mostram dispostas a ter alguém, estão relativamente fechadas e ficam exigentes demais. Criam um funil tão estreito que é difícil alguém passar por ele.

A partir dos 30 anos, a mulher deseja, mais intensamente, ter um relacionamento. Nesta fase, porém, além de exigente, torna-se receosa em se envolver demais, ter frustrações e não ser aceita como gostaria. Muitas já têm independência profissional e financeira, maior experiência de vida e de relacionamentos. Parece contraditório todos os sentimentos de insegurança que costumam relatar.

O desejo de ter filhos aumenta ainda mais a ansiedade. O que influencia de forma determinante a intensificação deste sentimento é o chamado 'relógio biológico'. As que tiveram relacionamentos frustrados também se mostram ansiosas demais.

No que se refere às exigências, nota-se que as mulheres têm critérios para eleger o homem ideal.

Entre eles são mais citados idade próxima à sua; estabilidade financeira; nível sociocultural igual ou superior; disponibilidade para o relacionamento e relação de cumplicidade - não uma situação em que um tenha de cuidar do outro.

O que chama a atenção é que elas querem tudo isso, mas não aceitam abrir mão de suas conquistas pessoais como liberdade e autonomia, e contraditoriamente esperam um homem provedor e cavalheiro, nos moldes daquele modelo tradicional, anterior ao feminismo. Ela tem seu trabalho e pode até ganhar mais que ele, mas ainda pede o provedor, que cuide dela.

Outro fator de grande frustração é a falta de paciência e de disposição - tanto de mulheres quanto de homens - de esperar que a relação se aprofunde um pouco mais para que ambos se conheçam. Sem esse aprofundamento não há tempo de desfazer os medos e compreender melhor a essência e o comportamento do outro. Fica tudo muito superficial.

O que costumo dizer às mulheres é que não se apeguem à 'periferia da essência', ou seja, atribuir os insucessos à sua aparência - quilos a mais, cabelos crespos, entre outros. São os sentimentos que dificultam a concretização dos relacionamentos. É preciso deixar de lado as 'minúcias superficiais', aceitar-se e saber lidar com seus sentimentos, além de lembrar de que o homem também pode fazer suas exigências.

Fonte: http://www.dihitt.com.br/n/mulher/

domingo, 24 de outubro de 2010

Eles só pensam em sexo?

A máxima é popular. "Homem só pensa em sexo. "
Pior, pensa no assunto a cada sete segundos! Salvo os exageros populares, sabe-se que, no geral, realmente a maioria dos homens pensa naquilo mais do que muitas mulheres mesmo.

Uma pesquisa da psiquiatra Carmita Abdo, intitulada Mosaico Brasil e realizada em 2009 com 8200 pessoas, em 10 capitais brasileiras, revelou que entre as prioridades deles, o sexo figura em terceiro lugar. A prática perde apenas para boa comida e convivência em família. No caso delas, comida, família, amigos, trabalho e até o sono vem antes do sexo, que ocupa a oitava posição no ranking de necessidades para uma plena qualidade de vida. No caso das mulheres, sexo apenas ganha de exercícios regulares e férias.

Segundo o psicólogo Paulo G. P. Tessarioli, especialista em sexualidade humana, não é possível generalizar que o homem pensa mais em sexo que as mulheres.Ele acredita que o estereótipo de “macho” dado ao homem é muito forte e distorce a realidade. “Ele sustenta uma visão negativa sobre a sexualidade masculina, gerando problemas de relacionamento afetivo e sexual tanto para as mulheres quanto para os próprios homens”, acredita.

Uma pesquisa do “Instituto Kinsey” sobre sexo, gênero e reprodução, da Universidade de Indiana, descobriu que 54% dos homens pensam em sexo todo dia ou várias vezes por dia. O número cai para 19% quando as mulheres respondem. Apenas 4% dos homens assumiram que pensam em sexo menos de uma vez por mês. A culpa é dos hormônios, segundo Louann Brizendine, autora do livro “The Female Brain”. “O cérebro feminino é tão afetado pelos hormônios que eles controlam até sua percepção da realidade, seus valores, seus desejos, o que é importante e até quem elas amam”, afirma a pesquisadora.



Segundo a Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, aproximadamente 40% das mulheres brasileiras tem queixas sobre desejo sexual. As queixas sobre desejo sexual entre os homens não chega a 10%.

Muita gente acha que o homem sempre olha a mulher com o imaginário erótico ligado, já pensando em sexo. Paulo diz que não é possível afirmar isso certamente e acha que se trata de mais uma distorção sobre a sexualidade masculina. “Um desdobramento desta crença é que não existe amizade entre homem e mulher. Volto a insistir que estas crenças só dificultam o relacionamento entre homens e mulheres”, opina.

A fantasia, segundo ele, é saudável para os dois lados. “A maioria das mulheres que apresenta dificuldades sexuais não pensa em sexo. Homens, desde cedo, são até estimulados pela própria sociedade a pensar em sexo”, diz Paulo. É aí, talvez, que more a diferença na satisfação que cada gênero tem na cama. E na quantidade de tempo que cada um passe pensando em sexo…

Desculpas para evitar o sexo



Uma pesquisa realizada pela Consumer Reports National Research Center descobriu os principais motivos usados pelas pessoas para evitarem o sexo. Realizada com mais de 1.000 adultos entre 18 e 75 anos de idade o estudo apontou as razões que fazem homens e mulheres desistirem de uma noite de amor.

As mulheres representavam 52% do grupo de voluntários. E a maioria das participantes, 57%, eram casadas ou viviam com um parceiro, sendo que 48% tinham filhos menores de 18 anos que viviam em casa. 81% do total de participantes disseram que evitaram o sexo ao menos uma vez durante o ano e relataram os principais motivos que os levaram a tomar a decisão.

1. Cansaço ou sono: 53%

2. Problemas de saúde: 49%

3. Mau-humor: 40%

4. Preocupação com as crianças ou animais de estimação: 30%

5. Muito trabalho: 29%

Porém, a grande maioria dos voluntários afirmaram que essa interrupção não interferiu na frequência ou na qualidade do sexo.

A pesquisa também relatou outros dados sobre a vida sexual dos participantes

- 45% dos participantes sexualmente ativos nunca planejaram uma hora para ter relações sexuais com seus parceiros

- 56% dos homens disseram que pensam diariamente sobre sexo, comparado com 19% das mulheres

- Os pais que tinham filho menores de 18 anos eram mais propensos a fazer sexo do que as pessoas não vivem com crianças.

Fonte: Minha Vida

domingo, 3 de outubro de 2010

Como Conquistar um Homem Casado


Antes de aplicar as dicas de como seduzir um homem casado é preciso saber algumas coisas sobre a mentalidade dos homens casados, a forma como eles vêem as amantes e as aventuras extra conjugais e fazer com que você questione a sua moralidade.

Antes de você se dar ao trabalho de seduzir um homem casado deve pensar se quer um relacionamento ou se só está a fazer isso para uma aventura sexual. Se você quer uma aventura sexual têm boas hipóteses mas se você quer seduzir um homem casado para ter um relacionamento amoroso sério com ele então vai ter uma surpresa desagradável.

Se o homem é casado e têm filhos, porque é que você quer conquistar esse homem para um relacionamento amoroso? Ao conquistar esse homem você vai ter um romance interessante mas você quer fazer o que? Você quer ter um relacionamento, uma família e filhos com um homem que traiu a mulher dele?

No início tudo pode parecer excitante e até pode ser conveniente. Um relacionamento picante e sem o compromisso. Você não têm de lavar a roupa dele, apanhar as meias dele ou aturá-lo quando vêm do trabalho cheio de estresse. Mas eventualmente você vai ficar aborrecida por ele ser casado… você está em segundo lugar na vida dele e por natureza as mulheres competem pela atenção de um homem. Parece a coisa lógica a fazer! Você vai pensar se ele está a dormir com a esposa dele quando não está com você… no Natal e em outros dias de festa…
O Homem Casado e a Amante Como é que as coisas acabam entre um homem casado e a amante? Eu nunca vi um final feliz. Todos os homens que eu conheço que estiveram envolvidos num relacionamento extra conjugal confessam que quando a “outra” começa a chatear a cabeça deles tal como a esposa faz eles têm uma vontade de acabar tudo com a amante. Para aborrecimentos já têm a mulher!
Os homens que têm uma amante não procuram uma segunda mulher ou uma substituta para a esposa, eles procuram excitação e uma coisa diferente…

Como Seduzir um Homem Casado

Como eu disse no início, seduzir um homem casado não é diferente de seduzir outro homem. Mas lembre-se que seduzir não quer dizer que vai ganhar o amor e a devoção dele. Muitas vezes as mulheres estão chateadas com os homens com quem tem relações sexuais porque eles não lhes dão o que elas realmente precisam: amor, respeito, devoção e honestidade. Antes de conquistar um homem casado lembre-se que oficialmente ele prometeu devoção a outra mulher e você é a amante secreta dele. Eu sei que os homens não estão felizes nos seus casamentos, caso contrário não estariam disponíveis a seduzir mulheres e a serem seduzidos por elas. Mesmo assim ele está oficialmente casado e têm de lidar com os seus sentimentos de culpa. Imagine o cenário perfeito para você: ele fica apaixonado por você e decide deixar a mulher e os filhos. Depois de lidar com essa situação ele casa com você pouco tempo depois procura outra amante porque você não pára de encher o saco dele! Você têm razão de estar desconfiada pela forma que ele andou com amantes antes de deixar a antiga esposa! Você vai querer manter um relacionamento amoroso assim!

Fonte: Dicas do livro como conquistar um homem

Por quê as mulheres se relacionam com homens casados?


Há diversas causas que fazem com que mulheres assumam relacionamentos com homens casados. Enumeraremos as que conseguimos diagnosticar até o momento:

a) pela carência afetiva;

b) pelo sentimento de ausência do pai (pela falta de
convívio ou com o convívio insatisfatório com o pai);

c) pela boa situação econômica que ele apresenta;

d) pela percepção (que muitas vezes é falsa) de que se ele é casado, é bom ou deve ter algo de muito bom;

e) pelo prazer de imaginar que o amor que ele pode sentir é tão grande a ponto de largar uma família por ela;

f) pelo desejo de viver uma grande romance, amor impossível (uma novela).

A) Carência afetiva

Há mulheres que não tiveram sorte com relacionamentos. A cada sensação de fracasso, ela sente um aumento da desesperança de um dia encontrar um homem bom, para casar com ela. Ela começa a acreditar que homens são os culpados, que eles não prestam e não querem se casar, só querer farrear, transar com o maior número possível de mulheres. Estão carentes, sentem-se sozinhas, sentem medo da solidão.

Elas conhecem um homem casado, ela o vê cuidando da família dele e deseja isso para ela. Ela o coloca no pedestal, “ele sim é um homem que presta”. De repente, ela percebe que ele dá atenção a ela. Como ela estava se sentindo carente, sozinha, a atenção dele lhe dá muito conforto e esperança. Ela começa a sonhar: “vou conquistá-lo, ele é um homem bom e vai ser meu”.

Na esperança de que ele se apaixone por ela, ela aceita transar com ele, aceita seguir a agenda dele de homem casado: dias comemorativos como natal, reveillon, dia dos namorados, aniversário dele etc, são dias em que ele tem que estar com a família. Alguns, desdobram-se para conseguir estar com a esposa e com a amante no dia dos namorados. Ele dá presente à amante e ela se sente amada. ele compra o amor dela.

Ela sonha que ele a ama, ele a faz acreditar nisso e ela não duvida. Com o tempo, ela começa a sentir-se em segundo plano, ele não atende os telefonemas dela porque estava com a esposa; nos finais de semana, ele fica com a família, e pior, ela imagina ele fazendo sexo com a esposa. Tudo isso começa a incomodar.

Alguns homens até mentem dizendo que não faz mais sexo com a esposa. Conhecemos um caso que o homem casado alegava isso para a amante a fim de acalmar a revolta dela, mas um belo dia a esposa aparece grávida...

Enfim, ela começa a sofrer e as cobranças sobre ele iniciam. Ele mente, convencê-a sobre todas as estórias que ele inventa. Com o passar do tempo (na maioria dos casos, após alguns anos), ela percebe que ele não irá se separar da esposa, mas agora, depois de tantos anos de investimento nele, não consegue desistir tão fácil. Isso ocorre principalmente porque ela está ainda mais carente do que no início da relação; apesar de ter esse relacionamento, ela se sente mais só ainda, afinal ele não está com ela sempre quando ela quer, ela compara a sua relação com as demais que vê pela rua, que presencia as suas amigas vivendo, e a sua solidão só aumenta.

E, para piorar ainda mais a situação dela, ela já não tem mais alta auto-estima. Se ela tinha antes de iniciar esse “romance” (para nós é um drama trágico) alguma auto-estima, com os anos de relacionamento, ela já perdeu completamente.

Se os familiares e amigos sabem da relação, todos que têm bom senso e gostam dela, tentam avisá-la do que ela ou já sabe (mas não tem coragem de reagir) ou não quer acreditar. E esses avisos para ela soam como agressões, ela, muitas vezes, coloca-se na defensiva para continuar.

Só quem pode resolver a situação é ela mesma e se não resolver logo, pode ser tarde demais.

B) Sentimento de ausência do pai

Há mulheres que não tiveram pai por causa do seu falecimento, ou pelo abandono da família. Há também aquelas que tiveram convívio em casa com o pai, mas ou porque ele trabalhava muito, ou por ser um homem frio ou desligado, o convívio, para ela, foi insatisfatório. Isso acarreta o sentimento de vazio, de falta da presença masculina, de um homem mais velho.

Um homem casado, com filhos, representa a figura de pai. Uma mulher que tem essa falta pode, na maioria das vezes inconscientemente, apaixonar-se pelo homem casado (na maioria das vezes, ele é mais velho). Esse “amor” que nasce nela é a tentativa da psique em superar ou preencher a falta que ela sente. Ela sente falta da segurança que um pai dá e tenta conseguir isso com um homem casado e mais velho.

Se ela se relaciona com esse homem, a sensação de ausência aumentará, porque, como vimos acima, ele guardará a ela poucos momentos e ela se sentirá só, desamparada. A sensação de abandono se acentuará, o que causará muito sofrimento.

A relação com o homem casado, fará com que ela tenha dificuldade ainda maior de relacionar-se por causa do sentimento de abandono. Poderá se tornar uma pessoa pedinte de atenção, o que só afastará ainda mais os homens.

C) Boa situação econômica que ele apresenta

Excetuando aqueles que nasceram afortunados, os homens que possuem boa situação econômica, em sua grande maioria, já estão casados. Uma mulher que deseja um homem com boa situação econômica terá poucas opções de escolha, portanto, como regra, encontrarão os homens casados.

Se o objetivo delas é apenas esse, o fato dele ser casado não será impeditivo para ela se relacionar. Se ela tem esperança de que ele se separe da esposa é porque ela quer ser colocada no lugar dela, para usufruir o que era da esposa. Se ele não se separar, enquanto ele estiver dando jóias, apartamento, carro e pagando as despesas dela, isso não será problema.

Dificilmente, esse tipo de mulher irá pressioná-lo a se divorciar, caso ela esteja recebendo o que deseja. Nenhum dos dois está sendo enganado: há uma troca de dinheiro por sexo.



D) Percepção de que se ele é casado, é bom ou deve ter algo de muito bom

Esse caso se assemelhar com aquele em que a mulher já se decepcionou com os homens e acha que o casado é quem é bom. Mas não é só isso: há mulheres que não se decepcionaram com homens, elas simplesmente preferem aqueles que já estão comprometidos, pois acreditam que eles devem ter algo de muito bom. Normalmente, são mulheres genuinamente competitivas em relação às outras mulheres, elas querem “roubar” o marido da outra. Elas pensam “se ele é bom, deve ser meu”, e se ele for comprometido, “é um sinal de que é bom mesmo”. Para esse caso, haverá duas conseqüências: ela tentará “roubar” por bastante tempo (até porque acabou se apaixonando realmente), ou ela verá que ele não é tão bom assim, senão já tinha se separado da esposa, e termina o caso. Esse tipo de mulher pensa que porque ele está casado, ele é bom de cama, ele satisfaz a mulher etc. Prova disso é que se ela percebe que a esposa não está muito feliz com o marido, ela deixa de se interessar por ele. Portanto, mulheres casadas, não façam propaganda de seus maridos para outras mulheres, ele pode se tornar alvo delas. Se você realmente conhece suas amigas, confie e fale bem do seu namorado/marido, mas tenha certeza que elas são realmente amigas, afinal você já ouviu a frase: “ele me traiu com minha própria amiga!” Isso vale para homens também: apesar da maioria dos homens serem menos competitivos e respeitarem seus amigos nesse sentido, não fique falando que sua namorada/esposa é boa de cama, que é gostosa, pois isso pode atiçar os homens.

E) Prazer de imaginar que o amor que ele pode sentir é tão grande a ponto de largar uma família por ela

A causa aqui é simples: ela quer sentir-se tão amada a ponto dele largar a família. Ela quer se sentir mais importante que tudo, ela acredita que acabar com o casamento é algo tão grande que é a prova do amor dele por ela. É muito parecido com a causa mencionada na letra “f” (abaixo), diferenciando-se pelo fato de ela não ser dramática, ela apenas acredita que não há prova de amor maior do que abandonar a família por ela. E ela quer viver esse possível grande amor.


F) Desejo de viver uma grande romance, amor
impossível (uma novela).

Há pessoas dramáticas, que gostariam de viver grandes emoções, onde a rotina só existe onde há tédio. Ela quer viver amores impossíveis, quer ser uma personagem de uma novela real. Ela assiste à novela e aos filmes de drama e se imagina sendo a mulher amada do filme, gostaria de ser a Julieta amada pelo Romeu, quer ser a amante que faz com que o homem louco de amor, seja obrigado a decidir entre a família e o amor. Um amor escondido, um mistério, algo proibido. Ela fantasia a sua vida e procura relacionar-se com homens complicados ou em situação complicada, como aquele em que está num casamento. Ela gosta da dificuldade e é isso que a motiva e incendeia o seu amor pelo homem casado. Ela gosta do sofrimento (ainda que inconscientemente), gosta das brigas por causa da esposa, gosta de brigar para fazer as pazes. Muitas dessas mulheres querem que a esposa fique sabendo da traição, então ela liga para a esposa para contar e desliga. Ou faz telefonema anônimo, ou descobre o e-mail dela para contar tudo ou causar suspense etc. Sendo por um motivo ou outro, o resultado é o mesmo: infelicidade, angústias e tristezas. Sugestão? Tenham um homem só para vocês, não sejam mulheres em segundo plano.

Fonte: http://www.toquefeminino.com.br

sábado, 2 de outubro de 2010

NAMORO


Cartilha Saber Amar


O namoro é uma forma de convivência, onde duas pessoas que se gostam passam bastante tempo juntas. Não existe idade certa para começar a namorar, porque as pessoas são diferentes umas das outras e cada uma sente o momento certo para iniciar esta experiência. As razões para namorar podem ser diversas: amor, atração física, companheirismo, curiosidade, afinidades diversas, etc... Mas o fato é que, uma vez iniciado o namoro, surge uma boa oportunidade para conhecer melhor o outro, para fazer a descoberta do verdadeiro outro. Durante o tempo de namoro, o amor se desenvolve e se aperfeiçoa.

Todos nós temos “duas facetas” de nosso ser. Uma é nosso o jeito que nos vestimos, o como parecemos. A nossa outra "faceta”, é o como somos, “de verdade”, o nosso “por dentro" (nosso interior), que poucas pessoas conhecem ou enxergam e que não muda quando trocamos de roupa.

É exatamente durante o namoro ou em uma amizade profunda e real que temos a oportunidade de conhecer o outro e de nos dar a conhecer “por dentro”. Como vocês podem lembrar, isto é justamente o assunto n°1 das tarefas da adolescência: “Desenvolver relacionamentos mais significativos com pessoas de ambos os sexos”. Portanto, faz parte do nosso desenvolvimento ter grandes amizades e namorar.

Vocês podem se dar conta que para se conhecer o outro “por dentro”, é necessário tempo e esforço, não havendo possibilidade de enganos, pois o relacionamento entre duas pessoas que se querem bem não pode se basear em dados falsos, sob pena de se tornar um relacionamento mentiroso, que não dura muito tempo, pois “a mentira tem pernas curtas”. Tempo para conhecer o outro com profundidade (pode vir a se tornar o pai/mãe de meus filhos!!) e esforço de se dar a conhecer (às vezes não gostamos do modo como somos!!) , sem querer parecer melhor ou pior do que se é.

Impossível conseguir isto em uma noite!!

É preciso aproveitar bem o tempo que os namorados passam juntos, saindo, descobrindo coisas, praticando esportes, indo a teatros, cinemas, festivais, concertos de rock, viajando, conhecendo lugares e pessoas diferentes, enfim, criando oportunidades para observar o outro e para se deixar conhecer “por dentro”. Claro que durante o namoro, há também os tempos de maior intimidade, de demonstração de carinho, com beijos, abraços e carícias. Mesmo que muitos namorados achem “normal” ter relações sexuais durante o namoro, vamos conversar um pouco sobre isso. Como já falamos anteriormente, o ser humano, por ser dotado de razão, sabe escolher, decidir o que é importante para ele. Não age somente por instintos, como os animais que não têm liberdade.

Fazemos muitas escolhas na nossa vida: nossa escola, nossos amigos, nossa profissão...nosso companheiro! Essa última é, talvez a mais importante escolha que fazemos. Por esse motivo, deve ser uma escolha muito bem pensada, amadurecida, pois dela vai depender a nossa felicidade futura.

O sexo é o cume do relacionamento entre duas pessoas que se amam. Para que este relacionamento intenso seja digno de duas pessoas racionais e livres é necessário que elas estejam totalmente comprometidas uma com a outra, compromisso que para ser verdadeiro tem que ser definitivo, pois não se pode falar em amor total durante certo tempo, sob pena de não ser total. Não se pode imaginar um amor verdadeiro sem compromisso.

"Quem faz do amor um passatempo,

Descobre que com o tempo, passa o amor!"

Duas pessoas livres e racionais somente deveriam chegar ao cume de seu relacionamento quando, ao terem a certeza de que "este é o único, a única" - assumissem um compromisso para sempre. Aliás, existem cada vez mais jovens que, conscientes dessas verdades esperam até o casamento para terem relações sexuais, respeitando-se mutuamente, como pessoas capazes de ter seus instintos sob o dominio da razão.

Todos sabemos que hoje em dia os adolescentes amadurecem mais cedo -do ponto de vista biológico- do que antes. Por exemplo, os jovens de hoje são mais altos do que os seus pais e estes mais do que os avós. As meninas tornam-se “mocinhas” (têm a primeira menstruação) mais cedo. vocês sabiam que no fim do século passado (imaginem, 100 anos atrás!) as meninas na Noruega se tornavam “mocinhas” em média aos 17 anos de idade? Não se sabe com que idade as mocinhas no Brasil tiveram a sua primeira menstruação naquela época, pois não há registros disponíveis, mas hoje em dia sabe-se que a média é de 12 anos a 12 anos e meio! É lógico que a “cabeça” das mocinhas norueguesas no século passado, aos 17 anos, provavelmente também era mais madura para tomar decisões importantes na sua vida, do que a cabeça das mocinhas brasileiras aos 12 anos. E decisão importante é aquela referente ao dia em que se deve iniciar uma vida sexual ativa. “Transar” é uma decisão que comporta maturidade e responsabilidade, pois todos e todas sabem que de um relacionamento sexual pode advir crianças, que necessitarão de pai e mãe para cuidá-las.

domingo, 26 de setembro de 2010

Relacionamento sem compromisso faz adultos agirem como adolescentes

Vira-e-mexe algumas pesquisas chegam para jogar um balde de água fria na liberdade de relacionamentos conquistada por muita gente. O estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, “The Contexts of Sexual Involvement and Concurrent Sexual Partnerships” (Os Contextos do Envolvimento Sexual e de Relacionamentos Sexuais Simultâneos), é um bom exemplo. A análise diz que pessoas que mantêm relação amorosa e sexual sem compromisso podem se comportar como adolescentes, os chamados “amigos com benefícios” do sexo masculino têm mais relações sexuais eventuais, e os relacionamentos tendem a gerar conflitos entre outros resultados nem tão prazerosos.

O estudo se baseou em informações da vida de 783 pessoas heterossexuais coletadas durante um ano e aponta que o comportamento tende também a aumentar o risco de doenças sexualmente transmissíveis. Veja os principais pontos da pesquisa publicada na revista mensal “Perspectives on Sexual and Reproductive Health”.

1) O comportamento verificado nos adultos pesquisados foi semelhante ao de adolescentes em relação à falta de compromisso nos relacionamentos. Algo parecido com o “ficar”.

2) Homens são mais propensos a manter relações sexuais eventuais, enquanto as mulheres tendem a ter vários parceiros, ou seja, se relacionam com vários homens ao mesmo tempo de maneira estável.

3) A diferença na maneira de encarar a relação “amigo com benefícios” entre homens e mulheres pode levar a conflitos, mesmo não sendo uma relação monogâmica.

4) O estudo indica que múltiplos parceiros aumentam os riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis.

5) Manter relações sexuais logo da primeira semana é indicativo de que o relacionamento tem grandes chances de se tornar casual.

6) O estudo mostrou que mulheres que passam mais tempo na companhia dos pais têm menos parceiros sexuais.
7) Não é a relação em si que leva à não-monogamia, mas sim um dos parceiros que conduz o relacionamento para se tornar casual.

Fonte :[Terra]

domingo, 27 de junho de 2010

infidelidade na Internet

Pesquisa apura infidelidade na Internet


Trabalho de psicóloga de Campinas com mulheres norte-americanas revela que maioria vê traição no sexo virtual.

Na sua opinião, sexo virtual é traição? Você já parou para pensar sobre esta pergunta? Pois a psicóloga campineira Cristina Martins não só questionou, como desenvolveu uma pesquisa sobre o assunto.

Seu trabalho "Mulheres Americanas e Infidelidade na Internet", elaborado ao final do curso de especialização em Sexualidade Humana da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, será apresentado no XV Congresso Mundial de Sexologia, em Paris, de acontece de sábado (23/06) a quinta-feira (28/06).

A pesquisa envolveu a realização de 200 entrevistas com mulheres norte-americanas acima de 21 anos, todas feitas pela Internet, através do programa ICQ (I Seek You que, em português, significa 'eu procuro você'). Deste universo, 58% consideraram que a prática do sexo pela Internet se configura em traição. Outras 21% tiveram opinião diferente e disseram que não é traição. As 21% restantes não se posicionaram contra nem a favor.

"As mulheres que não consideraram o sexo virtual uma traição afirmaram que esta prática é benéfica para os relacionamentos reais", contou Cristina. De acordo com ela, muitas delas fazem sexo virtual na presença dos parceiros, alegando que dessa forma os dois aprendem mais sobre as fantasias um do outro.

Na avaliação da psicóloga, isso é um sinal de que existe falta de comunicação entre os parceiros. "Eles precisam utilizar a Internet para se conhecer melhor", explicou. Segundo Cristina, houve casos de mulheres que afirmaram procurar pela Internet, junto com seus parceiros, pessoas para fazer troca de casais.

Por outro lado, uma rígida formação religiosa e fortes conceitos de monogamia foram constatados entre as mulheres que avaliaram o sexo virtual como traição. "A sociedade americana é muito conservadora e as mulheres, reprimidas sexualmente", ressaltou a pesquisadora.


Além de verificar que a prática do sexo virtual já atinge uma boa parcela das mulheres americanas, a psicóloga percebeu que o número de divórcios ocasionados pela prática do sexo virtual também tem aumentado. "A própria Internet tem sites que mostram isso. Cheguei a visitar o de um advogado especializado neste tipo de caso, que afirmava que o índice de divórcio desencadeado pela prática do sexo virtual tem crescido entre 10% e 40% a cada ano", informou.

Uma das conclusões a que chegou aponta que o progresso tecnológico pode levar a um individualismo cada vez mais exacerbado, já que as relações pelo computador não têm implicações com a vida real. "Neste tipo de relação, a tela e o teclado são o corpo do parceiro", comparou.

Quem é contra este tipo de comportamento, já conta com aliados. A pesquisadora comentou que a própria indústria tecnológica começa a produzir formas de vigilância para auxiliar aqueles que desconfiam estar sendo 'virtualmente traídos'. "São mecanismos que controlam o tipo de site visitado e podem até gravar conversas".

A opção por entrevistar as mulheres americanas ocorreu porque, no Brasil, no período em que a pesquisadora disponibilizou a pergunta sobre o assunto e o objetivo do trabalho em seu ICQ, as internautas não levaram a sério, segundo ela.


Por: Renata Freitas, do Correio Popular
Fonte Cosmo on-line