sábado, 31 de dezembro de 2011

10 DICAS PARA ESQUECER UMA PAIXÃO

1: Quando nos apaixonamos canalizamos a nossa energia para a outra pessoa, quando o relacionamento termina, a sensação de vazio toma conta, o que fazer com toda essa energia que antes tinha um fim e agora não tem mais?

Simples, volte para onde ela estava antes! Ou seja, para você! Cuide-se mais, vá para o salão de beleza, faça exercícios, saia mais, assista mais filmes, leia mais livros, curta mais os amigos, faça novos amigos, curta os parentes, trabalhe, estude, viaje e etc...
No fim vc estará tão feliz consigo mesma que vai pensar "quem era ele(ela) mesmo?

2: Nada de músicas românticas:

Evite músicas românticas e tristes: “I’m gonna miss you, I can’t lie…” “I still believe, something you and me…” “Dê mais uma chance a quem te ama. lalalalala”. Nada disso menina. Ouça apenas músicas alto astral: “Weren”t you the one who tried to hurt me with goodbye, did I crumble, did you think I”d lay down and die? Oh no, not I. I will survive.”

3: O telefone:

 “O telefone tocou novamente, fui atender e não era o meu amor…”
Certamente vocês se falavam todos os dias, não é mesmo? E agora, quando se aproxima o horário em que ele ligava, você fica com o coração na mão. Tem vontade de ligar pra ele… estava tão acostumada. Seja forte, mulher! Pra ajudar, pegue o telefone e ligue para um amigo. Faça isso todos os dias até a vontade de falar com o traste ir passando. Ligar pra ele, jamais.

4: Ocupe sua mente:

 Abuse da companhia dos seus amigos. Vá ao supermercado, lavar o carro, levar o cachorro ao pet shop, fazer caridade, andar de bicicleta… Tente não ficar em casa. Muito menos deitada na cama chorando.

5: Invista em você mesma. Não noutra relação:

Dedique-se a si. Envolva-se em alguma coisa que a entusiasme e que reforce a sua auto-estima: um curso artístico, ginásio… evite procurar substituir imediatamente o seu amor perdido por uma outra relação ao acaso. Dê tempo a si própria para refletir sobre o que aconteceu, resolver as questões emocionais e racionais relacionadas com a sua anterior paixão, para não repetir eventuais erros num namoro futuro. Além do mais, não seria justo para o novo companheiro servir de “merthiolate” para sua ferida, pois não?

6: Nada de Cine Tristeza: Nada de filmes tristes e românticos.

 Assista a dramas, documentários, comédias trash e filmes de terror. Nada que lembre o falecido.

7: Recaídas NÃO!:

 Você sabe que tem que esquecê-lo. Pensar que tem volta é a pior coisa a se fazer. Mesmo que ache que já está “curada”, evite o contato ” direto ou indireto ” com o seu “ex”. Pelo menos enquanto não tiver a sua vida sentimental reconstruída, não alimente aproximações em nome de supostas “amizades” que, no fundo, não passam de tentativas de reconciliação. Se possível, evite frequentar locais ou relacionar-se com pessoas que lhe tragam recordações do seu “ex”. Estas manobras só servirão para lhe causar sofrimento, sugar energia e fazê-la perder tempo. Você precisa de andar com a sua vida para a frente, não para trás! Mas também não precisa sair ficando com todo mundo pra tentar esquecer o guri. Não vai ajudar. Acredite, é possível que isso deixe você ainda mais triste. Aproveite e curta a solterice. Ficar sozinha tem muitas vantagens. Dedique-se a si mesma e invista em coisas que fazem bem a você.

8: Faça exercícios Físicos:

 É muito clichê dizer que exercícios físicos liberam endorfina no corpo, substância que relaxa e dá prazer, fazendo você se sentir naturalmente mais feliz? É clichê, mas é fato.

9: Faça exercícios mentais:

 Mentalize que você já superou, que está feliz. Mesmo sendo mentira, se você pensar isso insistentemente, acaba convencendo o seu cérebro de que é verdade. Por mais que, meses depois da separação, ainda doa, ainda lhe continue a parecer que ele era o homem da sua vida… pense melhor. Concentre-se nos pormenores que a irritavam, nos detalhes que a desiludiram. Pense em tudo o que não encaixava na relação de vocês dois. Se ele fosse realmente o homem da sua vida, vocês estariam juntos e felizes.

10: Mude suas rotinas:

 Está na hora de variar: conheça pessoas novas, vá a sítios diferentes, descubra outros interesses, surpreenda os seus amigos e a si mesma. Pinte o cabelo ou… faça uma tatuagem! Não é à toa que muitas pessoas, homens e mulheres, parecem rejuvenescer algum tempo depois de uma separação. Após um período de sofrimento, abre-se uma janela para a auto-descoberta. Esta é a hora ideal para, quem sabe… conhecer alguém que pode voltar a encher-lhe o coração. Pode não ser um grande amor, mas apenas um novo começo. Se puder, viaje. De preferência pra um lugar muuuuuito legal. E se der, com companhias suuuuper agradáveis!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O amor é cego | Mas nem tanto

Já ouvi dizer que o melhor para casar, é uma pessoa igualzinha à gente. Já ouvi também, o contrário. Que o melhor é alguém bem diferente, para agir como um elemento complementar.
Já li uma pesquisa, feita por computador, mostrando como as pessoas se escolhem por semelhança. E já encontrei, pela vida, um sem número de casais, bem casados, ditos cheios de diferenças.

Entretanto, responda depressa:

 o que é alma gêmea?

Se respondeu "uma alma

 igualzinha à da gente",
 errou. Acertou se disse "aquilo que todos procuram".

                                     

 Errou na primeira hipótese porque uma alma igualzinha à da gente não existe.

Se compararmos almas, ditas gêmeas, entre si, veremos que não são forçosamente parecidas uma com a outra.

Basta que uma alma nos tangencie naqueles pontos mais sensíveis - os que consideramos constitutivos de nossa personalidade - para dizermos que ela é nossa alma gêmea.

Aqueles que se casam considerando-se idênticos descobrem, com o passar do tempo, a limitação desta identidade.

E aqueles que se casam atraídos pelas diferenças, surpreendem-se adiante, por serem tão mais semelhantes do que imaginavam.

O mecanismo é óbvio. Na hora da escolha, aquilo que mais nos atrai no outro nos torna cegos para o resto.

Gradativamente, porém , recuperamos a visão, nosso olhar se faz mais abrangente e passamos a ver nosso parceiro em sua totalidade.

Passamos a perceber então aqueles pontos que havíamos ignorado porque não nos tocavam diretamente.
Com o tempo também, já estabelecida a convivência, e superado o medo inicial da entrega, estamos em condições de descartar o artifício da alma gêmea.

Não só começamos a conhecer de fato o outro, como passamos para um estágio em que, atribuindo-lhe defeitos que antes não víamos, fazemos questão de não nos identificarmos com eles. O que é importante agora são as diferenças.

Quando você acha que entendeu tudo e pára de prestar atenção na canoa, cuidado, que ela pode virar.

Você é uma pessoa com quinze anos, outra com vinte, uma terceira com trinta e assim por diante.

Idem com os outros. Inclusive com aquele que você escolheu para ser seu parceiro porque era tão igual a você. Ou diferente. E que possivelmente , com o passar do tempo, deixou de ser uma coisa ou outra.

O problema é em que direção a gente está mudando, e se esta direção serve ao parceiro.

Não é nada que se possa realmente controlar. Ou que se deva controlar.

Dá para se ter um jogo de cintura, negociar um tanto, operar com um pouco de estratégia.

O que não se pode é apelar para o gesso, tentar imobilizar, para garantir.
 
A mudança tem sua graça. É dele que um bom casamento vive e se alimenta. Quando dá certo, costumamos chamá-lo renovação.

Mas também pode virar desgraça. É quando o casamento se torna mau, nos envenena.

E voltamos à estaca zero, à pergunta mais óbvia: o que contém menos risco, escolher um parceiro parecido ou diferente de nós?

O risco está em escolher alguém, seja quem for. Mas é um daqueles riscos que vale a pena correr, assim como todos os dias escolhemos o risco de viver.

Isto posto, temos uma série de possibilidades a considerar.

O ideal seria escolher alguém, não pelo que é em relação a nós, mas pelo que é em relação a si mesmo. Teoricamente fica lindo.

Na prática é dificílimo. Simplifiquemos. O melhor é escolher alguém pelo que representa como pessoa e não como espelho para você.

Tendo em vista que, passados os primeiro meses de cegueira, é com a pessoa que vamos ficar, não com o espelho, me parece uma estratégia bastante razoável.

Dentro de um conceito mais prático, prefiro um máximo de semelhanças nos pontos básicos e, no resto, o que Deus quiser.

Pontos básicos são aqueles sobre os quais não estamos dispostos a transigir e sem os quais não conseguiríamos sequer nos reconhecer. São aqueles pontos que nos definem.

Mas uma coisa é inquestionável: seja qual for a escolha, não pode ser feita às custas da individualidade de nenhum dos parceiros.