segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A MORTE DO AMOR

Ouvimos, muitas vezes, que o ser humano não é uma ilha, e que  não consegue viver só. Diz-se, ainda, que não há vida, sem o amor. Alardeiam que qualquer vida saudável deve assentar-se nesse sentimento. O que acontece quando o AMOR morre? Alguém está presente para lhe apresentar os pêsames, ou sugerir algo que o substitua?

Já experimentou a dor, ao perceber que seu AMOR morreu? Não aquele amor que se foi, porque a pessoa, objeto desse amor, se apaixonou por outra pessoa. Mas aquele AMOR que arrefeceu, sem que percebêssemos, que ele já estava desfalecendo há algum tempo. Primeiro, porque não se acreditava que esse AMOR pudesse correr qualquer risco. Segundo, porque esse sintoma não se manifesta de forma agressiva, num primeiro momento. Nem se faz presente através dos acessos de ciúmes ou briga passageira. Se disso, nos apercebêssemos, com certeza faríamos de tudo para salvá-lo. É óbvio, pois quem ama, ou já amou, nunca esquece o quanto o AMOR é importante em sua vida.

Um dos primeiros sintomas que nos mostra que o AMOR está adoecendo, é a forma negativa, com que duas pessoas por ele plugadas, inadvertidamente, passam a  se  tratar Então, só notam que seus sentimentos foram feridos, sem saber o porquê. Tanto pode acontecer por parte de um homem, quanto de uma mulher, por não perceberem qual o tipo de AMOR que um ou outro necessita. Começam, assim,os primeiros conflitos e o esmaecimento afetivo.

Quando as pessoas acham que não são mais amadas tanto como antes, passam a agir de forma diferente. Como resultante desse descontentamento, pouco a pouco deixam de fazer o que faziam antes, quando do surgimento da paixão tresloucada e da sua transmutação para o AMOR.
 

A mente apaga, aos poucos, o passado romântico como: um olhar no olhar, os gracejos, os abraços ou os toques sutis, por exemplo, ou quaisquer outros atos, que deram origem ao AMOR. Ou ainda, a noite mágica em que sonharam acordados até o dia amanhecer, antes que a lua e a estrela brilhante, se retirassem do cenário, tornando-se o maior símbolo do sentimento que ali nascia. E a música especial, que pouco a pouco deixa de expressar o grande momento que a fizeram ser, o hino desse AMOR. E, ainda deixam de recordar cada momento especial, que viveram ao toque, da primeira estrofe.


E, quando deixam de pensar um no outro, num crescendo, a cada dia que passa? Será que também não é um sintoma de que o vínculo sentimental está merecendo uma atenção especial, antes que feneça? Há quem diga que, a paixão é resultado do sexo com amor, pois sexo sem amor é apenas amizade. E o AMOR? Não pode continuar a ser apenas AMOR, mesmo sem paixão? Será que quando acaba a paixão e ela se transmuda para AMOR, este já não caminha para o fim? O limite entre a paixão e o amor, ainda não tem definição racional e universal, embora pareça certo, que inexista alguém que nunca tenha se apaixonado e amado.

O AMOR merece ser comemorado e preservado pelos que realmente se amam.    O AMOR perde seu sistema imunológico quando param de cuidar dele, sem se aperceberem dos seus vestígios de cansaço. E passa a adoecer quando o dia do seu nascimento é relegado a um plano inferior.
 
 
 
Diz-se que quem ama perdoa e, quando o perdão não vem, é porque o amor deixou de ser o alimento da relação sentimental.
 
 
O AMOR adoece quando deixa de ser um elo importante entre duas pessoas que passam a cobrar um do outro, atenção, carinho, admiração, aceitação e devoção, sem perceber que ambos estão, cada vez mais distanciados. Às vezes, perto demais, mais longe muito longe de um sentimento, chamado AMOR. Quem sofre mais? É difícil saber.  Contudo, se estavam interligados pelo interligados pelo AMOR, há reciprocidade no sofrimento e desencontros.
 
 
Sentindo-se infelizes, culpam-se mutuamente, pelos seus infortúnios. Surgem as desculpas, que não curam e só comprometem a integridade do "AMOR", fazendo surgir em seu lugar, um novo sentimento o "DESAMOR". Esqueceram-se do quanto foram felizes, quando estavam envolvidos, totalmente, pelo "AMOR". Buscam a felicidade, tentando um mudar o outro, porque não se sentem mais aceitos do jeito que são, esquecendo-se que também estão agindo do mesmo modo.
 
 
E quando o AMOR está morrendo, ele faz com que as pessoas deixem de sentir prazer e que passem apenas a sentir obrigação de manter uma relação quase fantasiosa. Sem perceber, cada um busca um motivo para ficar ausente ou distanciado. Usam-se artifícios, desculpas e qualquer outra coisa que justifique a atitude pessoal de cada um dos amantes.

Instaura-se a falência da relação afetiva, que tende a desaparecer, como se a paixão, o amor e tudo mais, que foi alimento de duas almas, que se diziam gêmeas, não tivessem existido.
 
 
Na busca por conselhos, sugestões, alternativas, que não se encontra respostas seguras e adequadas, porque o AMOR não vem acompanhado de bula, até porque ele transcende a qualquer possibilidade de definição lógica e consensual. Para o mundo, intelectualizado ou não, AMOR é AMOR e pronto.

domingo, 30 de outubro de 2011

OS SINTOMAS DA PAIXÃO


O título é meio brega. Ia ser pior ainda. A primeira idéia era “Os sintomas do amor”, mas aí eu caí na real e vi que até hoje, aos 28 anos de idade, eu ainda não conheci o amor. Não faço idéia do que sente uma pessoa que ama, porque na minha história pessoal nenhum relacionamento ultrapassou os dois anos de vida e eu imagino que o amor seja uma coisa que nasce depois, com o tempo, como aquele casal sessentão que vi andando de mãos dadas hoje na praça.

Posso não entender de amor, mas de paixão acho que entendo. Entendo sim porque já me apaixonei e já até tentei me desapaixonar, e não consegui. É como saber que estou doente de uma doença para a qual a medicina ainda não descobriu a cura. Você fica meio desesperado porque aquilo não passa, ou demora a passar, e não há remédio que cure ou pelo menos alivie a dor.
Falei em doença e explico o porquê: na minha opinião, a paixão é algo que pode ser diagnosticado tal qual uma gripe, através de uma análise específica dos sintomas. E a minha intenção aqui é tentar enumerar alguns destes sintomas para que qualquer um possa fazer um auto-exame e descobrir se tem ou não a tal “enfermidade”. É bem provável que o meu intuito seja vão, uma vez que me baseio única e exclusivamente numa cobaia solitária, eu mesmo, enquanto o método científico clama por amostragens maiores a fim de se aproximar ao máximo de resultados verídicos.
Como não sou cientista, tomo a liberdade de quem não pretende ser levado a sério para enumerar, de 1 a 10, os sintomas da paixão. É muito fácil. Você pode ter certeza que está apaixonado se:
1. Você se flagra pensando nela às três da tarde de uma terça-feira repleta de trabalho e tem uma vontade incontrolável de parar tudo que está fazendo só pra telefonar e ouvir aquele jeito de falar que só ela tem e você não entende como é que pode...;

2. O simples fato de saber que na sexta-feira vai ter uma festa e ela vai estar lá já te faz lembrar que suas calças estão muito velhas e que você precisa urgente ir ao shopping pra comprar uma calça nova;

3. Toda vez que você sabe que vai se encontrar com ela você toma aquele banho com atenção redobrada, gasta quase o sabonete inteiro, usa e abusa do xampu e quando sai do banho faz a barba mais meticulosa da década e passa o perfume em todas as vinte e três partes do corpo que, nas suas fantasias antecipadas, ela cheirou;

4. Ela chega na festa que você já sabia há muito tempo que ela ia, tanto que passou a semana inteira ensaiando sozinho conversas interessantes, mas mesmo assim bate uma súbita taquicardia e um nervosismo tão besta que ela te fala “oi” e você não consegue responder direito;

5. Na hora que você vai deixá-la em casa, depois da festa, você pára o carro na porta, mas fica rezando por dentro pra não chegar nunca o momento da despedida, fica ali com ela demorando até o dia nascer e quando ela fala que tem que ir você pergunta: -Mas já?;

6. Ao acordar de manhã, no exato instante em que o cérebro começa a funcionar, a primeira coisa que você se lembra é que vocês ficaram juntos na véspera e isso te dá vontade de dar um pulo da cama como quem comemora um gol, mas você não pula e fica deitado mesmo, se enrola no cobertor e ri sozinho;

7. Você fica se policiando o dia inteiro pra não ligar pra ela no dia seguinte, porque você tem medo de ligar e ela te achar muito pegajoso e se desinteressar, mas mesmo assim chega uma hora que você não consegue e acaba ligando;
 
8. Deitado na cama, à noite, você se lembra de um livro que ela falou que estava louca pra ler e fica doido pra chegar logo o dia seguinte que é pra você poder comprar o tal livro e deixar na portaria do prédio em que ela mora, com um cartão com seu nome e umas palavras que só você mesmo poderia ter escrito;
9. Toca uma música no rádio e você logo pensa que essa música é a cara dela, mas aí essa música acaba e começa uma outra música que é tão a cara dela quanto a que acabou de tocar;

10. Naquele boteco, só você e ela, conversando e comendo aquele tira-gosto manjado com uma cerveja gelada quase banal, você subitamente constata que não existe nenhum outro lugar do mundo em que você preferiria estar naquele momento que não fosse ali mesmo, naquele boteco ordinário, com ela.

UM RESUMO DO QUE É A PAIXÃO

PAIXÃO: é um sentimento que surge com muita força na estrutura emocional de uma pessoa, que leva-a se entregar de corpo e alma pelo objeto desencadeante de paixão.

A PAIXÃO é forte, mas tende à superficialidade. Com certeza um grande amor geralmente nasce de uma PAIXÃO, que ao longo dos anos vai se canalizando em amor.

A PAIXÃO pode cegar. Principalmente se atingir a pessoa em momentos de vazio interior.

A PAIXÃO é uma emoção de ampliação quase patológica do amor. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio. Pode-se dizer também que paixão é algo muito mais passageiro que o amor, pois, sendo uma patologia deste, com o passar do tempo e sendo rompido o véu da idealização do outro, cai-se na realidade, tranformando-se a paixão em amor, ou nada restando do sentimento afetivo. Estudos de psicologia dos sentimentos indicam que o estado de paixão muito dificilmente ultrapassa os três anos.

A afirmação de que o amor é o que sobra quando acaba a paixão tem sido na seguinte situação: uma pessoa se encanta por outra e fica tão deslumbrada por ela que só vê suas qualidades. A emoção cresce e, com ela, o medo de perder a individualidade. Esta forte emoção se chama paixão. Porém, com o convívio, a pessoa vai deixando de ser tão cega e passa a ver os defeitos do amado. Aí diminui a emoção e o medo da fusão. Acabou a paixão e sobrou – quando \"sobra\" – o amor.
O estado da paixão precede o encontro com a pessoa que vai se transformar no objeto da paixão. Corresponde à necessidade de se sentir vivo. Geralmente, as pessoas se apaixonam quando estão se sentindo mal, insatisfeitas consigo mesmas e com os outros. Nessas situações, uma paixão faz a pessoa sentir que está vivendo intensamente. Claro que não se pode negligenciar a escolha da pessoa por quem se vai ficar apaixonado, mas o mecanismo passional vem antes. É acionado quando começamos a desejar algo que nos traga uma nova energia vital. A paixão toca no que existe de mais profundo na existência de cada um. É uma autoterapia excelente e um antidepressivo muito eficaz. o com o outro.

A paixão é o abandono da vigilância. A paixão invade, pode fazer com que você negligencie os filhos, o trabalho, tudo. A paixão se organiza dentro da ansiedade e da urgência. O sentimento primordial é a necessidade absoluta do outro.

Há um aspecto mortífero na paixão. Os apaixonados tendem a ir além de suas forças, com uma percepção alterada da realidade. O resto do mundo não existe mais, e isso não pode durar para sempre.

Para ambos os sexos, a função psíquica da paixão é mobilizar conteúdos emocionais inconscientes, por isso ela pode ser uma via de autoconhecimento. O paradoxo é que a paixão aguça todos os sentidos, mas eles estão deturpados pela embriaguez que tal estado provoca. O êxtase da paixão é comparável ao êxtase provocado pelas drogas e pelos delírios místicos.

No início da paixão, ninguém vê ninguém. \"Para o apaixonado, o outro sempre é o que eu imagino, o que eu quero e preciso que ele seja\". A paixão oferece um espelho às pessoas. Elas passam a ver, no outro, o reflexo de seus desejos mais profundos.

\"A paixão começa no topo e depois, necessariamente, tem que descer\". \"Uma hora acontece o confronto entre o que eu achava que o outro era e o que o outro é. É aí que os casais entram em crise e a paixão acaba ou se transforma. E pode até virar amor.\"

AMOR, PAIXÃO E CARA METADE, O QUE VOCE PROCURA ?


Todos concordam que amor e paixão são sentimentos bem diferentes. O amor é um sentimento perene, ou seja, dura muitos anos e nos leva a ter o desejo de que esse amor seja eterno. Eternidade desse amor, tão belo e tão bom para todos àqueles que passaram, que passam ou vão passar por esse tipo de sentimento algum dia. A paixão é diferente, ela chega como se fosse uma bomba a cair sobre nossos corações. Na paixão vivemos tudo que poderíamos viver no amor, mas efemeramente. Intensidade total, assim nós definimos a paixão na maioria das vezes.

Sempre ouço as pessoas dizerem que estão à procura de sua cara metade. Bem, aí eu não concordo essa afirmação. Para mim definição de cara metade seria procurarmos por nós mesmos. Já imaginaram se encontrássemos uma pessoa que nos refletisse como espelho do que somos? Os mesmos gostos, os mesmos hábitos, os mesmos vícios. Acho que seria muito chato nós termos ao nosso lado uma pessoa que agisse exatamente como nós agimos, pensem a respeito. Homem ou mulher que está à procura de amor. Essa pessoa está querendo alguém que a complete, mas não no sentido de cara metade e sim no sentido de um belo relacionamento e que tenha o carinho, o respeito e principalmente o amor incondicional pela pessoa amada.
Sentimentos, desejos e emoções provocados pelo amor e pela paixão são o que de melhor pode ocorrer na vida de um ser humano. Todos nós precisamos de um grande amor e às vezes de paixões avassaladoras, mas nunca procurem uma cara metade e sim um amor verdadeiro. A escolha é de vocês. Se procurarem uma cara metade talvez a encontrem, mas creio que ficarão só na paixão e não conseguirão um grande amor

SEXOLOGA EXPLICA POR QUE NOS APAIXONAMOS PERDIDAMENTE E QUANTO TEMPO ESSAS SENSAÇÕES DURAM

 
 
Paixões sentidas na pele, na carne, a 100 graus centígrados. Paixões que mudam o rumo de nossas vidas, e que há uma entrega total, um abandono de si mesmo nas mãos do outro. Paixões em que se perde a consciência de perigo e a noção de limites. Essas paixões, na fronteira entre a sanidade e a loucura, duram em média dois anos. Talvez nada exista no vasto repertório de experiências humanas que se compare a uma paixão. Quando nos apaixonamos, nos sentimos como se estivéssemos a dois passos do paraíso. Temos uma ideia fixa que nos persegue dia e noite: como conseguir o ingresso nesse estado inebriante de ser tudo para o outro e de o outro ser tudo para nós e depois regressar.
Quando amamos, tudo ao nosso redor muda de valor. No estado de paixão, sentimos a compulsão de negar tudo o que somos, ou já fomos, em troca da experiência extasiante de estar a sós com o outro, de mergulhar em seu ser. Sentimos uma fome sensual, de intimidade e de reciprocidade insaciável. Se dependesse da nossa vontade, a paixão duraria a vida inteira e mais três meses. Vivemos acalentando esse tipo de desejo. Mas os estudos mostram que paixões vividas, não apenas sonhadas, duram de dezoito a trinta meses. Como a vida pode fazer uma brincadeira dessas conosco? Nos leva até o paraíso em prazo tão curto – para os amantes, sempre é curto demais – e em seguida nos joga de volta à realidade? Ninguém pode viver permanentemente em estado de paixão. O corpo e a mente humanos não suportariam por tempo indefinido esse clima de constante expectativa, de enorme antecipação.
Por que as pessoas se apaixonam perdidamente? No nosso mundo externo sempre existem falhas, buracos, assim como no nosso mundo interno sempre existem carências, vazios. Quando uma pessoa sente aquele vazio interior, tenta preenchê-lo. Uma das maneiras de conseguir isso é colocando alguém dentro de si mesmo. Nessa ânsia e se preencher, às vezes, a pessoa absorve, engole o outro, ou se deixa absorver, engolir totalmente. Por isso, a paixão vai crescendo e rapidamente se transforma em uma monomania, na coisa central da sua existência, na razão de ser da sua própria vida.
A pessoa apaixonada vê as coisas deformadas. Fica por demais ansiosa para poder decifrar todos os sinais que o outro lhe envia. Fica por demais apegada para poder realmente enxergar outro. Fica por demais obcecada para poder realmente conhecer o outro. Chega a dizer que o ser amado é tudo, para indicar que os outros não são nada. Imbutida nessa entrega total há também uma exigência de que o outro seja tudo para ela.
Em vez de se preencher com várias relações de troca, a pessoa apaixonada espera que o outro seja sua fonte exclusiva de gratificação. A paixão é, portanto, uma espécie de prisão paradisíaca. Só que com o tempo esse paraíso pode se tornar insuportável, forte demais, violento demais e isso levar à desagregação.
Na verdade, a maioria das pessoas sabe que são poucas as paixões que se vive na vida inteira. Uma, duas, três. Em geral, dá para contar nos dedos de uma das mãos. Não estou falando de mini-paixões, aquelas que normalmente duram um dia, uma semana, um mês. Estou me referindo a paixões avassaladoras. Todos sabemos quando estamos delirando, mas sabemos também que não podemos viver em estado permanente de delírio. Então, o que fazer? Cronometrar os dias, as horas, os minutos? Fazer contagem regressiva?
Não se deve medir o tempo em que se ama. Só o tempo cronológico pode ser cravado, cronometrado. O tempo subjetivo, não. Todos nós temos um relógio interno que nos diz quanto amamos e em que intensidade. Momentos de prazer, música, ruídos, gestos de ternura, pedaços de conversas, essas coisas não se medem, não têm preço. Quanto vale um sorriso, um abraço? Quanto tempo duram ou ficam gravados em nossa mente um olhar, uma carícia? Quanto vale uma noite em claro?
Quando a pessoa desperta desse estado onírico da paixão, o que acontece é que a paixão termina, e isso, em geral, provoca a morte da relação ou, então, uma metamorfose. A paixão dá lugar ao amor e nos transformamos em companheiros. Ser companheiro, segundo os terapeutas norte-americanos Bach e Wyden, significa "compatilhar os momentos culminantes de toda uma vida, bem como os altos e baixos da existência cotidiana ser incluído e trazido para o mundo privado dos sentimentos, desejos e temores do outro importar-se e inquirir sobre o crescimento do outro, seus triunfos e frustrações, o quinhão que lhe coube na vida identificar e sentir empatia com o seu modo de ser e de crescer receber suas atenções e ser cuidado por ele".
*Maria Helena Matarazzo é sexóloga e autora de Amar é Preciso, Nós Dois e Namorantes.

O QUE ACONTECE DEPOIS QUE A PAIXÃO ACABA

Uma das coisas mais instáveis que existem é o amor e a paixão. Essas são duas coisas que surgem de repente e somem de repente também, muitas vezes sem nem sequer avisar. O fato é que, depois que a paixão acaba as coisas ficam um tanto complicadas, sendo que é difícil a pessoa que foi deixada aceitar a ideia de que acabou, de que não poderá mais ter aquele acesso a pessoa que ama. Só que é importante e necessário entender que o que passou passou, e que as coisas continuam sendo as mesmas, independente de estar com quem amamos ou não. Quando a paixão acaba, ao invés de guardar tudo o que lembra você e ele, se desfaça. Ao invés de ficar enchendo suas amigas com o fato de que ele te deixou, saia com elas para uma balada curtir a noite. Ao invés de arrumar um namorado só para ficar falando do ex, ou então só para causar ciúmes no ex, arrume alguém para se divertir, para relaxar. Se abra para um novo amor pelo amor de Deus! Só somos amados quando temos amor de sobra para oferecer, porque aquelas pessoas que não sabem sequer o significado de amor próprio não recebem nada em troca da vida a não ser trastes. Sim, minha cara, se ultimamente só aparecem trastes na sua vida pode ter a certeza que não é karma de vida passada, mas sim as coisas que você tem dito e feito aqui mesmo. Se você cogita a possibilidade de se suicidar a cada rompimento que tem, então saiba que o amor é proibido para você, sendo que o mesmo não te faz bem, mas faz muito mal. Ninguém sofre por amar, mas o que causa o sofrimento é perceber que não somos amados como gostaríamos de ser. Depois que a paixão acaba é natural que você chore, fique triste. Mas não pode e nem deve entrar numas de ameaçar se matar com a faca da cozinha cortando os pulsos, porque isso é o mais baixo que pode descer por causa de uma pessoa que não tem em você valor nenhum, tanto é que te deixou. Depois que a paixão acaba há vida, basta que você queira viver e ser feliz!

sábado, 29 de outubro de 2011

MULHERES TAMBEM APOSTAM NO SEXO SEM AMOR

O "sexo sem amor" está se tornando cada vez mais freqüente para as mulheres. A prática sem compromisso era, até pouco tempo, mais comum para os homens, mas, os tempos mudaram. As mulheres conquistaram muitos direitos, inclusive este, o nem sempre bem visto direito de ter prazer sem um compromisso sério. Veja também:

» Você tem medo de um relacionamento sério?
A seguir, veja os depoimentos de três mulheres que vivem o sexo livremente.
"Conquistei o meu prazer"

Desde a minha primeira vez, no assento traseiro de um carro com um garoto que sabia menos que eu e que não acreditou que eu era virgem porque não sangrou, ocorreu uma evolução constante e posso dizer orgulhosa que conquistei meu prazer.

Sem falar para ninguém, comecei a me masturbar e descobrir até onde poderia chegar com a auto-exploração. Até que chegou o Mr. Big, com quem terminei minha busca, entendi o jogo e gozei como nunca. Mas isso terminou e o meu corpo ficou pedindo mais.

O "sexo express" tem sido outra descoberta, mas não é tão cômodo. Não consigo me relacionar como diz a etiqueta, que separa totalmente o prazer do carinho e da ternura.
Tenho necessidade de entregar ternura durante e depois do sexo, olhos nos olhos, dormir abraçada. Juro que isso não significa que fiquei apaixonada pelo cara, simplesmente é assim que vivo o sexo, com carinho. E alguns se distanciam tão rapidamente, terminam com um "já tenho que ir".

Claudia, 32 anos
"O sexo é uma necessidade como tomar água"

Faço sexo sem compromisso porque creio que na minha idade posso me permitir isso. Tenho a necessidade de fazer sexo mesmo não estando compromissada. É uma necessidade básica, assim como quando tenho sede e preciso tomar água. Mas o "sexo express" não é tão natural, não é tão espontâneo, porque há certas formas e limites que quando se está com seu companheiro não existem. Então, você tem que se comportar seguindo uma certa pauta.

A pior parte desse tipo de sexo é que no final, quando a relação chega ao fim, você não tem nada a dizer nem a fazer.

Karen, 29 anos
"O sexo express tem regras claras"

Estou casada há seis anos e há dois faço sexo com outras pessoas. Procuro esses parceiros através de chats. Eu amo meu marido, mas também me amo, por isso busco me satisfazer. Faço isso porque me casei jovem e não tive muitas experiências anteriores.

O sexo com outros homens é algo que inclusive melhora a relação com meu marido, porque com os outros experimento coisas que depois faço em casa. Topei fazer sexo com pessoas muito diferentes. Uma vez, por exemplo, me amarraram e fui tratada com certa violência. Jamais pensei que isso iria me dar prazer, mas gostei. Não vou fazer isso novamente, mas como experiência foi válido.

O "sexo express" tem regras claras e uma delas é não pedir carinho. Sexo é sexo, amor é outra coisa. Tenho meu marido para me abraçar todos os dias. E creio que o principal pecado que as mulheres cometem no sexo sem compromisso é não saber separar as coisas.
Carolina, 30 anos

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SEXO VIRTUAL E O FIM DO CASAMENTO

     
A facilidade e a pseudo-privacidade oferecida pela internet vem criando os viciados pelo sexo virtual. A mente humana na Internet é capaz de fantasiar e pôr à tona todos os desejos reprimidos da volúpia humana no novo século. Pesquisas revelam que nos Estados Unidos, 2 milhões de pessoas são viciados em sexo virtual.

Elas ficam conectadas na internet, navegando em busca de sexo, por pelo menos, 15 a 25 horas por semana nos “websites” de sexo. No Brasil ainda não há dados estatísticos contundentes, mas a realidade não é muito diferente (respeitanda a proporcionalidade de pessoas incluídas digitalmente nos dois países).

Toda essa anormalidade tem acabado com casamentos, principalmente aqueles já fragilizados e que não superam a nova realidade.

Homens e mulheres vivem suas próprias fantasias sexuais através de imagens e simulações ou mesmo através do anonimato. Tais fantasias, segundo especialistas, são tão mágicas que o simples fato de estar frente ao computador pode desencadear um estímulo sexual enorme fazendo chegar ao clímax, não necessitando nem mesmo de masturbação física, só a psicológica.

A ilusão mental dá satisfação sexual tão intensa que elimina a necessidade de contato físico.

A compulsão por visitar “sites” de sexo e a prática de sexo virtual tem se apresentando como uma nova forma de conduta sexual. Daí, portanto, a necessidade de se normatizar e regular tais situações.

Se formos analisar a instituição casamento, vemos que ele estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges tais quais: fidelidade recíproca, lealdade, respeito e consideração mútua. Dentro de um relacionamento familiar, o sexo virtual tem trazido uma insuportabilidade de convívio entre ambos.

Estudiosos afirmam que não se deve manter um casamento nesses moldes, pois “se o casamento estiver representando um fardo ou uma farsa não há de se regredir à ética judaico-cristã liberal burguesa que considerava a indissolubilidade do casamento”.

Recente estudo americano constatou que um número crescente de pessoas casadas freqüenta salas de bate-papo, icq ou chats na Internet em busca de prazer. A pesquisa mostra ainda que a maior parte dos casados e casadas que se envolvem com parceiros virtuais não pensavam estar fazendo nada de errado.

Todavia, outro estudo norte-americano revelou que, por outro lado, os parceiros “reais” dessas pessoas se sentiam traídos, apesar de não ter havido contato físico.Segundo os dados da pesquisa, os efeitos deste vício são semelhantes ao vício de jogar ou de comprar, podendo destruir um casamento, afastar um indivíduo da família e prejudicá-lo, ainda, no trabalho ou na escola.

No Brasil, tem entendido nossos tribunais que é desonroso todo comportamento do cônjuge que implique menosprezo no ambiente familiar ou no meio social em que vive o casal. Portanto, o Sexo Virtual está contido nesse contexto, haja vista que pode surgir a infidelidade via e-mails e contatos sexuais imaginários, dando origem não ao adultério, visto faltar conjunção carnal, mas a conduta desonrosa, deteriorando o relacionamento conjugal.

Segundo a Promotora de Justiça do Rio de Janeiro Carla Rodrigues Araújo, o crime de adultério exige a conjunção carnal. Portanto, tal conduta virtual pode ser considerada apenas como moralmente reprovável.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A DIFERENÇA ENTRE AMOR VIRTUAL E REAL

 A diferença entre amor real e amor virtual

Há bem poucos anos, sequer imaginávamos que um dia poderíamos nos apaixonar por alguém que estivesse “do outro lado de uma máquina”. Hoje em dia, no entanto, são poucos os que nunca sentiram sequer uma empolgação ou curiosidade, diferente de qualquer outra já experimentada antes!

E por se tratar de algo tão novo, a maioria das pessoas ainda tem uma enorme dificuldade de lidar com os sentimentos por vezes arrebatadores que são despertados enquanto teclam diante de uma tela de computador e que perduram por dias, meses, anos...

É amor de verdade ou é uma ilusão? Vale a pena investir ou tudo isso é uma loucura da modernidade? Penso que devemos começar esclarecendo que sentimentos são sempre relevantes e devem servir para, no mínimo, nos fazer crescer.

Portanto, seja por alguém que você nunca tocou, nunca sentiu o cheiro e com quem nunca passou sequer algumas horas, ou seja, por alguém que você vê todos os dias, conhece seus predicados e suas mazelas e já provou por todos os sentidos, amor é amor e sempre vale a pena!

Contudo, porém, no entanto... é preciso muita calma na hora de fazer escolhas e tomar decisões. A realidade e a virtualidade têm sim, e muitas, diferenças! E devem ser levadas em conta para que outros sentimentos, tão intensos e importantes como a paixão, tais como frustração, violência, decepção e até mesmo a fantasia e a ilusão sejam evitados ou minimizados – tanto quanto possível.
A vida é melhor quando vivida intensamente. Isso é fato! Mas é bem melhor também quando vivida a partir de um mínimo de autoconhecimento, consciência e coerência. De nada adianta se jogar numa paixão sem que exista – de verdade! – o mínimo de confiança e respeito. E isso significa que seja real ou virtual, uma relação tem de estar baseada na máxima: “aquilo que se diz tem de ser muito semelhante àquilo que se faz”!

Infelizmente, vemos muitas pessoas repetirem quase que insanamente o quanto amam, o quanto desejam, o quanto querem estar ao lado, realizar, viver e, por fim, não passam das palavras. As atitudes, que são o que realmente fazem o amor ser real, nunca acontecem! Daí, meu caro leitor, sinto em lhe dizer: tem alguma coisa muito errada nesse suposto amor!

Sentimentos só concretizam uma relação quando compartilhados. Você pode ter certeza absoluta de que encontrou o amor de sua vida e que ele mora no estado tal, no bairro tal, no número tal, mas se esse amor da sua vida nunca aparece diante de você, nada faz para cruzar as fronteiras do virtual e alcançar o mundo real, e não tem planos consistentes para essa realização, então o que você está vivendo é uma fantasia!
Pode até ser muito gostosa e dar a você a impressão de que sua vida só faz sentido por causa dela. Mas o fato é que não passará de algo vivido somente em seus pensamentos até que você possa vivenciar esse encontro com todos os sentidos que lhe são possíveis: tato, olfato, visão, paladar e audição são apenas alguns deles, porque o amor vai além, embora precise necessariamente passar por eles para que seja recíproco.

Enfim, o tênue limite entre um amor real e um amor virtual é construído pelas ações de quem o vive. E, de preferência, deve ser vivido por duas pessoas e não apenas uma. Caso contrário, o ideal é que a vida, o amor e os sentimentos sejam revistos e reescritos em sua história, a fim de que você possa desfrutar de um final mais feliz...

domingo, 23 de outubro de 2011

POR QUE ELES NUNCA ADMITEM QUE FALHAM?

O clima está quente, as preliminares deliciosas, vocês estão quase lá, mas acontece algo inesperado: ele brocha. Você fica insegura e formula dezenas de explicações para o fato.

Não, você não fez nada errado. Nem ele. O cara pode ter ficado ansioso demais com o momento ou podia não estar em um dia muito apropriado: cabeça em outro lugar por causa de problemas no trabalho, em casa, brigas e falta de intimidade também podem fazê-lo falhar.

Ah... e não acredite naquele papinho de que nunca aconteceu antes. Falhar vez ou outra é normal, o problema é o tabu que o assunto ainda significa. O engenheiro Héctor Castro, de 35 anos, o estudante de ciências políticas Marcelo Bianchi, 22 anos, e Mário Arruda, empresário de 28 anos, quebram a lei do silêncio para você entender melhor o que se passa na cabeça deles. Confiram as respostas deles.

Perguntas e Respostas:

Vocês contam os "desastres" sexuais para os amigos?

Mário - Não costumo contar os meus não, mas isso depende. Se foi engraçado, se a mulher fez algo inusitado, você conta na mesa do bar e todo mundo ri.
Héctor - Não falo porque eu aprendi a lidar com isso, mas não teria problema, acontece com todos.
Marcelo - Só para o melhor amigo e olha lá.

Até que ponto mexe com o orgulho masculino?

Mário - É difícil responder porque abala sim, mas também depende da importância da mulher. Se for aquela que você cobiça há semanas, aí eu não me perdôo.
Héctor - Uma vez ou outra é perdoável, mas se começa a acontecer freqüentemente a história muda.
Marcelo - É extremamente desagradável, mexe no orgulho mesmo.

O que os fazem brochar?

Mário - Não estar num dia muito favorável, querer agradar demais, pensar demais no próprio desempenho, não conseguir se concentrar.
Héctor - Cabeça distante do sexo, problemas, brigas, etc.
Marcelo - Ansiedade.
Qual é a primeira reação quando acontece?
Mário - A reação normal é continuar para não fazer feio.
Héctor - Dar uma descansada e continuar tudo de novo depois de 5 minutos.
Marcelo - Nem sei, acho que continuaria.

Por que os homens nunca assumem que falham?

Mário - Eu não escondo, mas não acho um assunto que deva ser espalhado pelos quatro cantos. Não é que eu escondo, eu omito. (risos)
Héctor - Quando eu era mais novo, tinha problemas em admitir, mas não hoje. Isso acontece mesmo, é normal. O problema é que as cobranças são muito grandes em torno desse assunto, daí a dificuldade em lidar com uma brochada.
Marcelo - É desagradável, o homem se sente o último dos últimos.

Que problemas vocês vêem nisso?

Mário - O homem se sente impotente, menos homem, maricas mesmo. Não há nada pior que isso.
Héctor - O problema é justamente a cobrança. Desde pequeno, o menino aprende que tem que ser macho, que tem que ficar com todas as mulheres, nunca brochar, entende? A cobrança vem do próprio homem.
Marcelo - Todos do mundo. O que a mulher vai pensar de você?

O que uma mulher faz que te brocha?

Mário - Odeio mulher descuidada, que não se depila, não toma banho...
Héctor - Se as preferências dela na cama não baterem nada com as minhas.
Marcelo - Se a garota é propaganda enganosa.

Qual a pior coisa que ela pode fazer?

Mário - Falar que nem criancinha na hora.
Héctor - Mostrar insensibilidade.
Marcelo - Disparar um "Não esquenta, brochar acontece". O pior da frase é falar a palavra brochar.

Ela deve falar algo?

Mário - Não sei, melhor ficar quieta. Os riscos de não agradar são grandes.
Héctor - Ela não deve falar, deve agir.
Marcelo - Não sei, acho que qualquer coisa soaria mal.

A mulher tem culpa?

Mário - Eu não culpo ninguém , mas sei de muitos que fazem para se redimir da culpa.
Héctor - De jeito nenhum, isso é coisa de homem imaturo.
Marcelo - Às vezes ela tem culpa mesmo. Você está na expectativa por um avião e quando ela tira a roupa, cai tudo. Aí não dá.

Se ela não estiver muito em forma, você falha?

Mário - Depende do que você vê e depende da necessidade do cara em fazer sexo. Outra coisa, a mulher pode ter uma barriguinha, mas pode ser mil vezes melhor na cama do que uma maravilhosa. O jeito da mulher também te deixa ligado, não é só o físico.
Héctor - Eu acho que as atitudes dela são muito mais importantes. Se ela chegou até lá é porque é interessante, mesmo fisicamente.
Marcelo - Pode acontecer.

Você mistura amor com sexo? Já brochou por que estava pensando em outra?


A hora de colocar a camisinha brocha?

Mário - Depende da situação, mas não é que brocha, apenas corta o clima.
Héctor - Não, tem que usar. Não dá nem pra usar isso como desculpa.
Marcelo - Brochar não, mas parecem segundos intermináveis. E também vai da criatividade da mulher nessa hora.
Mário - Não.
Héctor - Não, mas de repente pode acontecer para punir uma traição. Por culpa.
Marcelo - De jeito nenhum. Isso não existe, só para as mulheres.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

NOJO DO SEXO ORAL

Você tem todo o direito de gostar ou não de determinada prática sexual. O que pode ser altamente excitante para alguns, talvez seja totalmente desestimulante para outros. Ou seja, as pessoas reagem de forma diferente aos estímulos eróticos. Isso é absolutamente normal.

A primeira coisa a levar em conta é: não se cobre demais. Você não precisa (nem deve!!!) fazer isso ou aquilo só para agradar ao parceiro. O seu prazer e os seus desejos devem vir sempre em primeiro lugar.

Uma parcela de mulheres, assim como uma parte dos homens, não se sente à vontade com o sexo oral. Os motivos são variados: nojo, aversão ao cheiro e ao gosto da vagina e do pênis, e até mesmo uma visão negativa sobre a sexualidade. Há pessoas que cresceram ouvindo que sexo oral é coisa de garota de programa. Ou que é algo "feio e sujo", assim como a vagina e o pênis. Mas isso tudo não passa de uma visão equivocada e antiga da sexualidade.

Sexo oral é uma prática como outra qualquer. E não há nada de errado em fazê-lo. Pelo contrário: pode ser muito excitante para o casal. A boca e a língua proporcionam sensações prazerosas nos genitais graças à textura, temperatura e umidade.

Só há um detalhe: é preciso usar camisinha também nessa prática, para evitar doenças sexualmente transmissíveis, como Aids e HPV (Papiloma Vírus Humano ou "Verrugas Genitais"). Outra coisa: aquela história que a gente vê em filmes eróticos sobre engolir o esperma é algo que deve ser evitado, pois o esperma pode conter uma série de vírus. Os fluidos vaginais também. Por isso, o casal deve se prevenir: a mulher precisa utilizar a camisinha feminina e o homem deve usar o preservativo tradicional.

Usar camisinha, aliás, pode até ajudá-la a encarar o sexo oral como algo mais divertido. Há uma série de preservativos com aroma e sabor de frutas (menta, morango, laranja, uva...), vendidos em farmácias ou sex-shops. Eles dão um novo sabor ao sexo, além de ajudar a criar um clima de descontração entre o casal.

Mas lembre que a regra número 1 é: só faça aquilo que realmente sentir vontade. Sexo oral é algo positivo para a sua sexualidade desde que você esteja realmente a fim. Reflita sobre isso. E aproveite!

SEXO: AS FANTASIAS QUE ELES E ELAS MAIS PREFEREM

Segundo pesquisa realizada pela Sbrash, (Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana) com 200 homens e 832 mulheres, entre 16 e 59 anos, as fantasias sexuais não apresentam significativas variações em função da idade, pois todos temos fantasias sexuais. Elas são inerentes ao ser humano, desde criança até à velhice, apenas modificando o conteúdo. As fantasias sexuais são inevitáveis e reflexos saudáveis das necessidades e desejos não satisfeitos por imposições e repressões de uma realidade objetiva

Quais as fantasias preferidas dos homens? 
- 47% transar com duas mulheres ao  mesmo  tempo
- 21% fazer sexo com mulheres famosas
- 12% fazer sexo grupal

As fantasias masculinas dão ênfase no contato erótico e na relação sexual em si, transformando o sexo na afirmação da masculinidade. Por isso esse tipo de fantasia, que traduz o desejo de sexo, faz parte das preferidas pelos homens.


Quais as fantasias preferidas das mulheres?

Essa mesma pesquisa demonstrou que as fantasias sexuais femininas mais freqüentes são:

- 36% fazer sexo em lugar romântico (cabana, praia...)
- 24% fazer sexo com homens famosos
- 13% fazer sexo dominada pelo parceiro

As fantasias sexuais femininas traduzem muito o romantismo da mulher, através dos sonhos e devaneios. Mesmo a mulher moderna, que é profissional e tem sua independência financeira, nutre muito o desejo de ser amada, de receber um telefonema no dia seguinte.

A diferença é que nos sonhos temos pouco controle consciente sobre o conteúdo do mesmo, mas nos devaneios (sonhar acordada), temos a oportunidade agradável de criar ou recriar uma cena conscientemente.

Por que é bom ter fantasias sexuais?

As fantasias sexuais têm grande capacidade afrodisíaca para os pensamentos e experiências, portanto, servem de estímulo para as atividades sexuais.

Podemos levantar algumas intenções primordiais das fantasias sexuais, como a busca maior do prazer; a melhora das práticas sexuais. Elas podem potencializar a sexualidade, trazendo novas formas de desenvolvimento do roteiro da relação, estimulando as idéias sobre vestimentas, situações, acessórios e criando uma maior expectativa sobre o sexo. Essas questões podem melhorar a auto-estima dos parceiros e ajudar a minimizar o impacto do cotidiano, suas preocupações e seu stress. A possibilidade de os casais conseguirem partilhar algumas de suas fantasias, pode colaborar para um amadurecimento nos relacionamentos.

O que é uma fantasia sexual?

A fantasia sexual pode ser entendida como sendo as diversas idéias, imaginações referentes a sexo que trazem estimulação para o prazer. Segundo Masters e Johnson, fantasias sexuais estão diretamente ligadas ao desejo, pois ajudam a estimulá-lo.

Qual a diferença entre fantasia e desejo sexual?

Para Helen S. Kaplan, fantasia sexual e desejo sexual são sinônimos, pois as fantasias sexuais são representações mentais dos desejos sexuais mais ardentes de uma pessoa, são idênticos em conteúdo, tendo como diferença, que as fantasias se mantêm no domínio da realidade virtual ou simulação mental, enquanto o desejo é a fantasia que pode ser realmente posta em prática

Para Joseph Lo Piccolo, "A fantasia sexual é um meio de envolver o corpo e a mente para o prazer sexual."

AS FANTASIAS SEXUAIS DELE

 Muitos homens têm a fantasia de fazer sexo com duas mulheres ao mesmo tempo. Essa é, aliás, uma das preferidas pelos homens. Para eles, é extremamente excitante se imaginar na cama com duas pessoas prontas para lhes proporcionar prazer em dobro. Existe também outro ingrediente: há quem considere estimulante o fato de observar duas mulheres trocando carícias eróticas.

Mas há um longo caminho entre deixar uma fantasia apenas no terreno da imaginação e colocá-la em prática. Algumas fantasias devem ficar apenas na imaginação. Outras não. E quem decide isso? As pessoas envolvidas... o que inclui você!

É hora de você parar e avaliar as coisas: você realmente quer manter esse tipo de relação? Você sente esse desejo? Ou apenas faria sexo a três para satisfazer uma vontade do parceiro? Na hora de decidir, é importante levar em conta – em primeiríssimo lugar – as suas expectativas e ontades.

A gente nunca deve priorizar o desejo do outro. O que você quer de fato é que precisa vir em primeiro lugar. Caso contrário, são grandes as chances de sair machucada dessa história toda.

Além disso, há uma série de prós e contras a serem listados e pesados. Um deles (e talvez o principal): a questão do ciúme. Relações sexuais a três fogem ao convencional e incluem, na maioria das vezes, uma alta dose de ciúme. Você encararia numa boa os momentos entre ele e sua amiga? E ele? Encararia numa boa os momentos entre você e sua amiga? É preciso avaliar essas questões de maneira bem franca.

Há pessoas que curtem sexo a três e apostam o que for preciso para viver esse tipo de experiência.

Outras não. A dica é: reflita e tome a sua decisão. Depois, converse com o marido e coloque para ele as suas convicções. E lembre sempre: jamais ceda a um desejo do outro só para agradá-lo. Antes de tudo é preciso se agradar.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

SEXO: QUEM AMA ESPERA ! VOCE ESTÁ DISPOSTO?

A pureza é bela! 

 
  Um dos maiores presentes que se pode levar para um casamento! A beleza da santidade de um jovem deve ser se guardar para seu cônjuge e praticarem o ato sexual apenas na noite de núpcias.
Vivemos atualmente em uma cultura obcecada pelo sexo. As empresas de publicidade aproveitam esta força para atrair o público e vender seus produtos. Este interesse universal está sendo hoje explorado em detrimento da cultura e da sociedade. Vemos a decadência na perda da virtude e no endurecimento da sensibilidade moral dos jovens. Todo pecado começa na mente. Os pensamentos provocam ações. Os pensamentos estimulam as emoções e estas debilitam a vontade. A vontade responde às insinuações dos pensamentos e das emoções.

A Bíblia está cheia de ensinamentos sobre sexo. Por que tantas pessoas caem em pecados sexuais? Temos muitas e muitas razões para poder dar uma resposta mediante a esta pergunta, no entanto, dentre tantas, as razões ou motivos que são mais encontrados entre os jovens hoje em dia são:

1) Covardia: diante da "pressão da turma", alguns jovens caem neste pecado. Os "amigos" lhes dizem: "você não é homem"; "todo mundo faz"; "para que se guardar"; "somente você ainda não fez". E por covardia, medo, pressão da turma ele acaba fazendo sexo logo para acabar com essas gozações para consigo.

2) Avançar demais nas carícias: começam inocentemente tocando aqui e ali e quando menos se percebe os toques já são mais ousados e em lugares que antes eles sequer se atreveriam a tocar. Ao começar a avançar demais nas carícias ele percebe que não consegue mais parar e se envolve em sensações que não saberá mais como refrear e acaba por praticar o ato sexual.

3) Sentem-se apaixonados: alguns jovens praticam o ato sexual simplesmente pelo fato de que estão apaixonados por uma determinada pessoa e consideram isso um bom motivo para terem sexo. Afirmam que logo irão se casar mesmo, então por que adiar isso. Um tremendo erro, pois paixão nunca deve ser colocada como uma boa razão. Paixões passam. E paixões desenfreadas são como uma criança rebelde que precisa de disciplina e correção e não que sua vontade seja satisfeita.

4) Por ser excitante: quando o jovem entra em ação com as facetas desta misteriosa força criada por Deus, ele acaba se esquecendo de toda restrição moral por se sentir completamente envolvido num ?torvelinho? de emoções surpreendentes e perturbadoras, e essas emoções o arrastam para o inevitável ato sexual. O corpo corresponde ao excitamento e isto lhe vem como extremamente agradável e prazeroso. Logo mais tarde, descobre que tais emoções podem ser desastrosamente artificiais.

5) Ignorância: em muito dos sentidos, esta é a causa básica de muito dos tropeços e dos fracassos de nossa juventude. Porém, em se tratando de sexo, aparentemente todos acabam aprendendo de um jeito ou de outro. A ignorância aqui é que após se envolverem não conseguem mais parar. Acham que podem refrear este instinto quando quiserem, porém, na hora, percebem que não é bem assim.
6) Rebeldia: muitos adolescentes e jovens por serem extremamente rebeldes descaradamente ou abertamente resolvem praticar o ato sexual. Não se preocupam com o que outros pensam, querem apenas satisfazer o desejo de sua carne.

Muitos perguntam: É ou não é permitido ter relações sexuais antes do casamento? A resposta é um sonoro NÃO! A existência de um desejo não justifica sua satisfação ilimitada. Há limites e estes limites são fixados por Deus até mesmo na natureza criada por Ele. O sexo foi feito para ser expresso e experimentado. As relações sexuais são lógicas mas o sexo dever usado com responsabilidade. Seu lugar segundo o plano de Deus é dentro do matrimônio.

Amigo leitor!

A única coisa que você aprenderá através da prática do sexo antes do casamento é que os resultados da rebelião contra a vontade de Deus são sempre amargos. A única e desagradável lembrança que permanecerá gravada em seu subconsciente será a sordidez do seu egoísmo. Você terá mesquinhamente usado o corpo de outro ser humano para satisfazer o seu ego enfermo e irá arrepender-se disso até o túmulo (2Tm 2.22).

Se alguém não tenta enquanto é solteiro, não fracassará ao casar-se? Como um jovem pode saber se é capaz de ser um esposo(a) se não pratica antes?? Perguntas como estas e semelhantes a estas são feitas ao milhares e muitos a fazem com certa sinceridade, outros apenas para darem uma desculpa para a prática da relação sexual antes do casamento. Veja como Satanás é por demais astuto (2Co 11.14,15). Deus nos criou e nos moldou de tal maneira que o jovem e a jovem poderão desfrutar deste dom maravilhoso de Deus, o sexo, no matrimônio. E os comprometidos? E aqueles que já são noivos? Por meio de várias das pesquisas realizadas, a grande maioria dos compromissos que são desfeitos se rompem precisamente porque uma das partes está com sentimentos de culpa por terem cometido o ato sexual. Suas consciências foram contaminadas por meio das levianas e frívolas atitudes sexuais de um para com o outro. Essa consciência e essas atitudes provocam o rompimento do compromisso. O fato de se estar noivo não é motivo para ter relações sexuais entre si (Gl 5.21; Hb 13.4).