Se não tomarmos cuidado, passaremos as noites discutindo divergências, problemas familiares e financeiros e reclamando que não estamos tendo o retorno que esperávamos do casamento. Vamos nos esquecer de namorar, de trocar gestos e palavras de carinho, de transar.Antes do casamento, separávamos melhor as coisas. Compartilhávamos os problemas com nossos parentes e só recorríamos ao namorado para pedir conselhos ou uma ajuda eventual. Ao se casarem, marido e mulher contam apenas um com o outro para resolver questões práticas, mas nem por isso precisam transformá-las em sua única prioridade. Casais que dedicam mais tempo a assuntos de pouca relevância amorosa tendem a descuidar da vida sexual. Relegado a segundo plano, o sexo perde a prioridade.
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Mais do que tudo, é isso que explica o fato de muitos homens passarem a desejar menos suas mulheres depois que nascem os filhos. Sentindo-se menos desejadas e, por isso, menos amadas, elas se apegam ainda mais aos filhos, alimentando um círculo vicioso perigoso que pode ser fatal.
Casais que conseguiram se livrar dessa armadilha conversando longamente, compreendendo e aceitando as diferenças entre os sexos, terão de se proteger de outras, criadas pelas próprias crianças. Exigentes, carentes de atenção e de carinho, os filhos pequenos atropelam a vida íntima do casal, a menos que os pais imponham limites. Um dos mais eficazes é impedir que se acostumem a ficar na cama do casal até altas horas da noite.
Posturas rigorosas em defesa dos seus direitos e disposição permanente de recriar e manter condições propícias para o romance e o erotismo são indispensáveis para que os jovens pais não caiam na monotonia do sexo rápido, pobre e reduzido às tardes de sábado ou domingo. Filhos podem ser encantadores e desempenhar um importante papel em nossas vidas. Mas não podem ser impedimento para a união sexual do casal.
Por Elio Diorio
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