domingo, 11 de março de 2012

O ORGASMOS "TEMPO & PACIÊNCIA"


O orgasmo é o principal objectivo a alcançar numa relação. (As horas, os jantares, os presentes e as atenções que muito homens tem de "gastar" para ter acesso a uns ínfimos segundos de prazer!) Embora esse objectivo seja cumprido para a maioria dos homens, nas mulheres a taxa de sucesso é muito mais baixa, segundo alguns estudos, cerca de 50% da mulheres nunca tiverem sequer um orgasmo.
É difícil para um homem detectar quando uma mulher tem um orgasmo. As mulheres são peritas na simulação, e muitas das vezes simulam ter atingido o orgasmo apenas para dar prazer ao seu parceiro, para que este não se sinta incompetente. Um homem gosta de deixar a missão cumprida! Grande parte da sua satisfação é estar convencido que está a dar prazer à parceira - o reciproco também é verdade, mas talvez em menor grau. Há mulheres que não sabem se alguma vez tiveram um orgasmo. Elas só saberão quando um dia sentirem um verdadeiro, pois a sua sensação é muito intensa e única.
Existem vários tipos de orgasmo feminino, cujo número varia segundo os estudos, mas que na minha opinião e conhecimento os seguintes são básicos:

1· Clitoriano
2· Vaginal
3· Orgasmo do ponto G (da FELINA)

 1- O primeiro é de longe o mais fácil de atingir e o mais comum. Este orgasmo está directamente relacionado com a excitação do clitóris, e a sensação de prazer vaginal é localizada sobretudo nessa região. Caracteriza-se primeiro pelo aparecimento de uma onda de prazer sobre a forma de uma contracção espasmódica e involuntária dos músculos que se propaga por todo o corpo. Os músculos do perineu, na entrada da vagina, contractem-se violentamente em torno da base do pénis, e sente-se como uma sensação de contracção e sucção sobre o pénis. Nesse momento o útero sobre uma ascensão. Segue-se depois uma sensação de libertação como uma "ejaculação" com um prazer muito intenso localizado ao longo do canal vaginal. A vagina é intensamente lubrificada por uma forte secreção no momento do orgasmos (mulher deixa-se "vir"). Durante o orgasmo o clitóris contrai-se para voltar a erguer-se pouco tempo depois. Mas ele não deve ser tocado, pois pode provocar dor.

2-O orgasmo vaginal, está mais indirectamente relacionado com clitóris. A sensação de prazer é maior, mais longa e difusa por todos os músculos vaginais. Para atingir este orgasmo é necessário um estimulação mais longa de toda a vagina a um ritmo constante. Aquando do orgasmo a vagina produz uma abundante lubrificação (ejaculação feminina).
Numa mulher o orgasmo pode assumir várias formas. O normal é um orgasmo de alguns segundos (normalmente 5 a 15 segundos). Mas pode ter um orgasmo mais longo (até 1 minuto), ou ainda orgasmos múltiplos, tudo depende da sua condição física e psicológica e da atenção do parceiro. Os orgasmos múltiplos podem ser de duas formas. Ritmados como que em cascata com intervalos de apenas alguns segundos e durante poucos minutos. Ou então, uma vez que o nível de excitação na mulher decai muito lentamente, se o parceiro continuar os movimentos de vai-e-vem, ela pode voltar a subir o seu nível de excitação e voltar ter um outro orgasmo após poucos minutos (1 ou 2) e de intensidade semelhante ao primeiro. Em casos muito excepcionais, a vaga de orgasmos pode prolongar-se por um tempo muito longo. Alguns instantes após o primeiro orgasmo a mulher sabe se vai ter outro ou não. O parceiro deve estar pois atento e deixar se ela a comandar as operações.
Após um orgasmo segue-se um momento de grande alívio e relaxe da tensão acumulada. É a bonança depois da tempestade.
O homem não se deve sentir mal por ele só conseguir um orgasmo. Antes pelo contrário, deve sentir-se feliz por ter conseguido proporcionar um prazer tão refinado à sua parceira. Há algumas técnicas que podem ajudar a retardar a ejaculação e até a ter orgasmos múltiplos sem ejacular.
 3- O orgasmo perineal ou orgasmo do ponto G é o orgasmo que está relacionado com a excitação de uma zona profunda (veja no no video abaixo) e de grande sensibilidade na parte superior da vagina designada por ponto G. É um orgasmo curto, intenso e violento, que pode levar facilmente uma mulher ao sétimo céu. É mais difícil de obter que o orgasmo clitoriano, pois necessita de uma penetração muito prolongada e profunda que estimule essa zona do ponto G. Muitas vezes só é possível atingi-lo numa posição em que a mulher está por cima. Pode-se ajudar a estimulação desta zona fazendo pressão com a palma da mão por baixo do útero da mulher ou através do controlo dos movimentos do pénis no interior da vagina.
A estimulação do ponto G deve ser feita após a mulher ter atingido o orgasmo clitoriano, pois antes disso, a mulher ainda não está preparada e irá apenas distrai-la com uma sensação de prazer muito difusa. Por outro lado, como após o orgasmo clitoriano, o clitóris fica doloroso ao toque, é a altura certa de iniciar a estimulação profunda do ponto G (a posição de missionário não é a mais indicada. É melhor deixar a mulher vir para cima de si). Para isso, deve manter a pressão externa por baixo do útero com 1 ou 2 dedos cerrados e continuar a penetração profunda constante a uma cadência ritmada (não muito lenta nem muito rápida), ao nível do ponto G.
Ao contrário do orgasmos clitoriano, o orgasmo do ponto G caracteriza-se por uma sensação de vazio nessa zona e uma contracção para baixo de todos os músculos da cintura pélvica. Sente-se o útero a deslocar-se para baixo como que para ir preencher o vazio que se faz sentir na sua base indo à procura do pénis para o envolver.
Depois do orgasmo do ponto G, a estimulação deve voltar a ser redireccionada para as zonas exógenas envolventes do clitóris. A mulher pode obter um novo orgasmo clitoriano. Nesse momento, pode voltar-se a excitar o ponto G repetindo assim o ciclo. Esta sequência de orgasmos pode prolongar-se varias vezes, durante mesmo horas, mas é extremamente rara.
Nem todas as mulheres conseguem atingir esse orgasmo e não é claro para os investigadores que ele exista de todo. Por isso não ponha muita enfânse na sua conquista.
OBS: quando estiver na relação aplique uma pressão constante na parte superior da vagina para aumentar a excitação do clitóris. Isso pode ser mais facilmente obtido se puser as suas pernas bem abertas por cima da sua parceira envolvendo-a.

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