terça-feira, 9 de agosto de 2011

SEXO NO PRIMEIRO ENCONTRO? POR QUE NÃO?


A gente precisa ter uma conversa séria, de mulher pra mulher. É pro seu bem, amiga, eu garanto.

Vem cá, senta aqui do meu lado. Deixa eu te dizer uma coisa para clarear a sua memória: você não é mais virgem, tá lembrada? Já faz tanto tempo que, de repente, você já nem sabe mais quando deixou de ser, não é verdade? Então… você não acha que esse joguinho de bancar a virgenzinha já tá fora de moda? Fazer cu doce é tão demodê, vai por mim…

Entenda: ninguém tá dizendo que você precisa chegar pro rapaz logo de cara dizendo “Oi, vamos dar uma trepadinha?”. A não ser que você queira muito, é claro, o que eu acho super digno, se for o caso. Mas, vamos considerar a seguinte situação: vocês tem um encontro. Se conheceram no trabalho, na academia, na faculdade, ou através de amigos em comum que sempre diziam “Nossa, você e o ‘ciclano’ precisam se conhecer, vocês tem tudo a ver.”

E não é que tem mesmo? Pelo contato inicial já deu pra perceber que existem várias coisas em comum ou, pelo menos, é o que parece. No começo a gente nunca sabe quando eles estão tentando impressionar ou quando estão sendo realmente francos.
Ele te chama para sair, você aceita. Sim, você aceita!!! Não me envergonhe dizendo que vai pensar, pelo-amor-de-deus. Nós sabemos que você quer ir. Ok, você vai. E vai linda, montada num par de salto alto poderosérrimo, dentro de um decote pra ninguém botar defeito e vestindo a sua melhor calcinha (aquela quase imperceptível de tão micro). Ele escolhe um restaurante super agradável, o vinho tá uma de-lí-ci-a, a música tá ótima, o papo dele é bom mesmo – e o cheiro melhor ainda. O clima tá perfeito. Vocês se beijam. E que beijo… ui!

O clima esquenta dentro do carro, e é um tal de mão naquilo e aquilo na mão, quando você, de repente, manda um: “aí não, para!”. Oooooi? Peraí que eu não ouvi direito. Parar, por que? Nãããão… faz isso não, coleguinha! Não corta o barato assim! Essa história de ter que deixar o moço com vontade é lenda. Na vida real a sua calcinha tá encharcada e você tá doida pra deixar ele colocar a mão lá e ver o efeito que ele tá causando em você. Na vida real ele quer te comer e você quer dar pra ele lindamente, sim senhora!

Não tá com vontade de dar pra ele? Aí tudo bem, não força a barra. Sendo assim, manda o rapaz de volta pra casa. Caso contrário, não passa vontade, não. Só porque a regra diz que a gente nunca deve transar no primeiro encontro? E quem foi a cretina que ditou essa regra que a mulherada segue até hoje?

Não existem regras para as suas vontades, o que existem são as suas vontades e a sua única e exclusiva decisão do que fazer com elas. A única regra é não passar vontade para criar imagem de boa moça. Quem disse que as moças que passam vontade são boas? As que não passam são bem melhores. E mais felizes. E livres das regras, e, consequentemente, são bem resolvidas e se divertem – leia-se gozam – muito mais!

Um homem não deixa de levar a sério uma mulher que transou com ele no primeiro encontro. Não um homem de verdade, que sabe identificar e admirar uma mulher que não precisa fazer joguinhos de sedução para parecer interessante. Uma mulher interessante não precisa se esforçar para ser, ela simplesmente é, especialmente porque respeita as suas vontades acima de qualquer regrinha.

Não é só o desejo de fazer sexo com você que faz um homem querer te encontrar uma segunda, terceira vez… ou, pelo menos, não deveria ser. Se for, tem alguma coisa errada. Afinal, você é muito mais do que uma “foda promissora”, minha amiga. E se não for, bem… esse texto não serve pra você, definitivamente. Volta para a sua Capricho, volta… 

Por Mula Rouge

Nenhum comentário:

Postar um comentário