quinta-feira, 9 de agosto de 2012

ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA LEVA À FRIGIDEZ NA ADULTA FEMININA?

Cada pessoa, lida com o abuso de forma diferente, tem pessoas que foram abusadas na infância e ficaram viciadas em sexo, perderam a capacidade de seleção, fazendo com qualquer um, pois o importante para elas é o prazer que o sexo lhes dá.
Tem outras que ficam frigidas, e o sexo para elas passa a ser burocrático, não sentem mais nenhum prazer, e só fazem pelos seus parceiros.
Tem outras que passam a ter tal aversão pelo sexo, que impede qualquer relação com o sexo oposto.
E tem aquelas que encaram isso tão bem, que não trazem nenhuma conseqüência na vida adulta e no casamento, tendo uma vida sexual saudável e natural.
De acordo com uma terapeuta, que trabalha com esse tipo de casos, pelo que ela tem observado no consultório, o tipo de abuso, interfere no tipo de trauma:
- abusos violentos, onde o sexo é forçado, mas foi uma ou poucas vezes, depois cessou, causam frigidez o que não impede um relacionamento com o sexo oposto, só há a perda do prazer com o sexo;
- abusos violentos, mas continuados, causam aversão, o que impede uma relação, porque a pessoa não consegue deixar que o outro a toque;
- abusos que são feitos com a sedução da vítima, geralmente causam a super apreciação do sexo, são pessoa que se tornaram promiscuas, mas poderão ter relacionamento, porém a fidelidade fica difícil, porque o corpo pede sexo, e nem sempre o mesmo companheiro pode saciar essa necessidade.
- abusos que são feitos através de sedução, e o nível de confiança da vítima para com seu abusador não é quebrado, ela não interpreta que tenha sido abusada, esse posicionamento da vítima em relação ao ocorrido, impede que tenha algum trauma, fazendo com que tenham uma vida completamente normal.
Em qualquer um dos casos que se fica com um trauma, uma boa psicoterapia pode ajudar bastante, mas sempre existe uma pequena parcela de vítimas que não se recuperam.
A recuperação das vítimas de abuso, esta ligada ao sentimento de culpa que as invadem, porque ficam se questionando se não provocaram o ataque, e quando tem algum parente envolvido, esse sentimento se agrava, pois esse parente acaba preso, e quando é o pai, geralmente as mães culpam as filhas e ai o trauma é maior ainda. Então, quanto menor for o sentimento de culpa da vítima, mais fácil é trata-la, e é exatamente aí que a terapeuta trabalha, é mostrar que a vítima não tem nenhuma culpa do ocorrido.

Obs. O lesbianismo, não tem nada a ver com abuso sexual na infância, pois não é visto como trauma pelos médicos ou psicólogos, não é doença, não é opção sexual, muito menos sem-vergonhice, ainda está para ser definido o que é.

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