quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DA FANTASIA A NESCESSIDADE

Com a "invenção" dos filmes eróticos ( na maioria é pornô mesmo, de baixíssima qualidade ), o que não passava de fantasia, de apenas um desejo não realizado, passou a emprestar os padrões performáticos das "atrizes" e transpô-los para a realidade sexual, exigindo, os homens, o mesmo de suas parceiras.

Na outra ponta, as "mulheres famintas de elogios performáticos", desejosas não do prazer, mas como objeto de prazer, numa postura de realizar as fantasias masculinas ou devido suas inseguranças édipicas? Aceita o papel do "impressionar" pelas habilidades adquiridas e "assumidas" na liberdade sexual, mostram que outro tipo de mulher, de poder feminino, tomou lugar da mãe zelosa, mas continua sexualmente submissa, da mesma maneira.

Deep Throat foi o marco e por pouco não virou cult, mas deixou muitos homens acreditando que as mulheres poderiam ter orgasmos através da garganta. O Cult mesmo ficou por conta do filme Império dos Sentidos, dirigido por Nagisha Oshima. Depois disso, na verdade, deixa de existir o filme erótico, porque todos os filmes dão prioridade ao erotismo, de uma forma ou de outra. Ludibriam aqui e ali, mas acabam todos nas cenas de sexo explícito. Se não são vistos assim, muito mais pela arte da iluminação e efeitos especiais responsabilizados pela ausência de vulgaridade. Inúmeros filmes poderiam ser chamados de pornôs e se não o são é porque são mascarados pelas fictícias cenas realísticas.

Há uma distinção entre Erotismo com pornografia devido suas diferenciações: erotismo vai de encontro com sensualidade e pornografia se carecteriza pelo obsceno. As relações sexuais passaram mais a contar com um enchimento, banalizando as fantasias. Os homens passaram a achar absolutamente normal, aplicar os filmes pornográficos em suas vivências sexuais. As fantasias, a criatividade deixou de existir como original do momento e por conta dos pares. "a cena como naquele filme...". Mais ainda, inverteu-se a célebre frase: com a mãe dos meus filhos não posso fazer isso! Se por um lado isso é quebrar tabus bestas, por outro, cria mais um nó górdio na questão das relações íntimas. Um dos parceiros, o homem quase sempre, gosta e quer a parceira "atriz". Em geral, a mulher mesmo não gostando nem querendo, acaba por realizar a fantasia do homem porque ela ainda se pensa obrigada a satisfazer, por imposição, a vontade do dele.

Perigosamente a banazalização da erotização dos filmes pornös, pode ultrapassar o limitrófe entre a perversão sexual e generalizar-se como sociopatia. Se ouver, digamos assim, maiores investimentos direcionados para a indústria dos filmes sadomasoquistas, a possibilidade de que o sexo anal não seja feita apenas pela introdução do pênis, mas, também, de objetos e como é prática no sadomasô, a introdução do punho cerrado, uma mão fechada através do ânus, com certeza, passará a ser aceita como normalíssima.

Com a banalização atual, o sexo anal e oral foram reduzidos à anormalidade em quem não curte ou tem dificuldades de aceitação. Consultados, alguns ginecologistas revelam que `a maioria das mulheres não só gostam da prática da penetração anal como em muitos casos, mais do que se imagina, só chegam ao orgasmo neste tipo de relação.`

Pelo tanto que conversei com homens e mulheres, diria que muitas mulheres se satisfazem na relação anal, mas daí "a maioria" não foi o que pude observar ao longo de algumas décadas, até agora, com adolescentes, homens e mulheres. Muitas mulheres chegam a ter verdadeiro pavor de manter relação sexual com aqueles parceiros que fazem da relação anal, o prato principal, ou que, solicitam com certa freqüência. Há quem prefira falar até em "doação".

Dita como normal e comum, a prática de sexo anal, fabrica muitas mulheres "frígidas". Essa nova conceituação de frigidez representa mais um artifício para forjar mulheres "anormais" e ruins de cama. A mulher que não compartilha. Acontece que a na maioria dos casos, a imperícia e o desconhecimento do parceiro e/ou do casal, agrava.

Hoje, todo homem exige que as mulheres tenham a garganta profunda para caber todo o pênis dele e um ânus disponibilizado para uso imediato. Ora, as mulheres que aparecem nos filmes, são profissionais, que treinam com disciplina para ganhar dinheiro.
 Na relação anal, com aquelas caras e bocas, elas não estão ali carregando o dia atribulado da vida doméstica, ou mesmo para as solteiras, que deixaram seus escritórios, de cabeça quente, frustradas e cansadas. As profissionais dos filmes pornôs estão "atrizes" preocupadas com o rosto e a pose, com o diretor e com as luzes e câmeras. Abstraídas, quase sempre, de envolvimento afetivo ou sexual.

Mas há um dado que nunca é devidamente esclarecido, e pela verificação de buscas na Rede, esclarecimentos sobre este assunto, por desconhecimento, deixam de oferecer uma informação importante. O desconhecimento da importância do nervo Pudendus ( não tem origem etimológica no latim potere, mas em pudendus [ a, um ] ) é generalizada.

O nervo Pudendus tem grande importância na formação nervosa das ligações da área genital. Ele recebe os estímulos enviados e os distribui. Pela proximidade, por estar localizado entre a parede vaginal ( ou à próstata, localizada na parte inferior da bexiga )e a parede do reto, à penetração do pênis, provoca no nervo Pudendus, uma espécie de massagem que ele se encarrega de retransmitir a toda área genital. O conjunto de retransmissões atingindo toda área genital provoca a sinalização do prazer.

Embora alguns ginecologistas não atribuam total importância ao nervo Pudendus, em relação ao prazer anal, outros afirmam que ele é o responsável. A famosa "dedada" que os homens recebem nos consultórios dos urologistas durante o exame da próstata é prova disso, dizem aqueles. Ao receber a introdução do dedo do médico para a verificação da próstata, o nervo Pudendus é massageado e repassa as sensações ao pênis que entra em ereção.

Em tradução livre, do Francês.
O que é nervo Pudendus

o nervo pudendus ou "nervo da vergonha" ( pudico, pudor, pudícia ), é um nervo interno que constitui o ramo terminal do plexo vergonhoso. É um nervo misto (motor e sensitivo) formado, de três ramificações que se fundem acima do ligamento sacroespinhal. O nervo pudendus assim formado, passa detrás deste ligamento antes de comprometer-se na pequena incisura ciática. Seguindo numa direção oblíqua inferior vai até o canal pudendal (ou canal de Alcock) propriamente dito; neste canal, o nervo pudendal dá formação ao nervo retal inferior que enerva o puboretal e o esfíncter externo do ânus e termina em dois ramos: o nervo dorsal do clitóris e o nervo perineal. Estes dois ramos terminais enervam o clitóris, os músculos superficiais e profundos dos períneos bem como do esfíncter da uretra.

DF( Você poderá testar — lembrando que o pudendus é um nervo misto de poder motor e sensitivo —, contraindo o ânus ( musculatura perianal ) verá que a contração se estende, passando pelo espaço perineal ( espaço entre o ânus e os órgãos genitais ), pela entrada da vagina, clitóris e seguindo até a entrada da uretra ).

O nervo da ereção

o nervo pudendus é por conseguinte responsável no plano motor pela tonicidade da correia puboretal e o esfíncter uretral e anal bem como a atividade dos músculos transversos, isquiocavernoso, bulbocavernosos e constrictor vulvar. No plano sensitivo, veicula as sensibilidades vulvar, perineal — espaço entre o ânus e os órgãos sexuais — e perianal — musculatura circundante do ânus.

DF( O mesmo teste que você fez em você mesma pode ser aplicado no seu marido ou parceiro. No homem, quando ele contrai o esfíncter anal, os testículos tanto quanto o pênis têm movimentos elevatórios e prazeroso)
De fato, os relatos de orgasmo através da relação anal são favoráveis ao entusiasmo masculino e satisfação para muitas mulheres, principalmente, em termos de intensidade e duração. São orgasmos mais longos e intensos, ainda segundo alguns relatos, a intensidade se assemelha ao orgasmo múltiplo ou o famoso ponto G (?) — nome dado ao ponto que deve variar para cada pessoa, ou a cada dia, como migram as zonas erógenas.

Ocorre que antes que se possa atingir essa plenitude, a passagem do pênis pelo esfíncter é dolorosa na maioria das vezes; mais dolorosa ainda, quando não há preparação, e, quando o parceiro perde por inabilidade. A dor provocada pela passagem do pênis através do esfíncter, pode tornar-se mais desesperadora, pois no momento da dor, a primeira reação é acontecer a contração do ânus. Aqui, para quem não está preparada é bom parar pois pode acontecer rompimentos de vasos acompanhados, naturalmente, de sangramento.

Existem outros aspectos exemplo disto, caso de pessoas portadoras de fissura anal, hemorróidas internas e externas, para as pessoas com estas sintomatologia a relação anal se torna algo insuportável , já que a área anal é uma região das mais irrigada por enervação e de musculatura extremamente rígida.

Aqui vai uma dica para estes casos:

Alimentação à base de bastante fibra e líquido. É contra indicado ingestão de alimentação condimentada. Para estas pessoas, a relação anal é absolutamente desaconselhável.

O conselho de que é preciso relaxar é sempre o mesmo. Mas não se diz como. Nem é explicado o porquê de a relação anal ter tudo para ser imensamente prazerosa. Contudo, para nós mulheres, aí, a destreza do parceiro é particularmente importante. A manipulação do pênis que ele deverá fazer se assemelha ao movimento que alguns dentistas fazem nos lábios do paciente, enquanto introduz a agulha para anestesiar o dente. Esse movimento visa o relaxamento da musculatura

No caso em discussão, o homem, com a mão, deve fazer movimentos rápidos tanto para desfocar a atenção quando para provocar a sensação de afrouxamento dos músculos que cercam o esfíncter ( perianal ), enquanto a glande faz a ultrapassagem. Nisso reside mais resultados psicológicos do que qualquer coisa. Enquanto a parceira concentra atenção aos movimentos que estão sendo feitos, vai descontraindo e o homem, com os mesmos movimentos vai continuando a penetração até a ultrapassagem da glande pelo esfíncter.

Cabe não se esquecer da posição do pênis na hora da penetração. O homem não tem a preocupação de cuidar disso e, atabalhoadamente não se dá conta da altura em que está em relação à mulher. Nestas circunstâncias, o pênis poderá ficar em posição acima, abaixo ou vertical, e a penetração se dá com o pênis forçando uma posição anatomicamente inadequada ( dolorida, por conseguinte ) e perigosa no que tange a rompimento de tecido além da possibilidade, mais grave, de rompimentos da musculatura perianal indo atingir a região perineal. Ou seja, pode sair rasgando tudo.

Essa oportunidade de falarmos sobre este assunto, traz também, uma outra, que é o fato de que muitos homens sentem prazer em ter o ânus manipulado pela mulher. Mesmo com os filmes pornôs comendo à solta, literalmente, mulheres e homens ainda se escandalizam com a prática perigosa do puro preconceito. Em se conhecendo o poder do nervo Pudendus que opera em nossa anatomia, deixa entendido que esse mesmo nervo tem a mesma função na genitália masculina. Isso não faz do seu parceiro um homossexual. Ele é um homem que gosta do prazer sexual anal, ainda que não saiba de onde vem. Nem está interessado. Mas sempre é bom ter uma noção da "origem" para evitar confusões psicológicas sérias e, às vezes, até trágicas, no caso de adolescentes.

Se um homem pede que uma mulher que ele não conheça muito, para manipular o ânus dele, ela provavelmente vai pensar que o sujeito é homossexual enrustido. Pode até acontecer, mas não será por que ele gosta do prazer anal. No máximo pode-se dizer que ele é um bom sacana.

Essa interpretação tem o mesmo conteúdo da prática do sexo oral. As mulheres, em geral, tem imenso prazer, até mais do que o vaginal, através do clitóris. Isso também poderia ser motivo para Dr. Foide dizer que, toda mulher que gosta de sexo oral é homossexual enrustida, muito embora, quase sempre, as mulheres na hora do orgasmo, peçam para que os homens introduzam o dedo na vagina . Os homens também gostam do sexo oral acompanhado da manipulação anal.

Afinal, se o Pudendus pode na mulher, por que não pode no homem?
Mas, mas... para aquelas que relutarem, dois bons argumentos:
1 Quem tem, tem medo
2 Foi feito para expulsar e não para agasalhar

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