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Você é ciumento (a)? Esta parece uma pergunta banal que não demanda muita reflexão para a resposta. Acredito que a grande maioria dirá que não, com uma pequena parcela dizendo que sim. Os que dirão não, devem achar que o ciúme, como se diz comumente, é a morte do amor, pois acaba com a confiança, levanta suspeitas e corrói uma relação, afastando as pessoas e colocando um muro entre elas.
Mas não será o ciúme o perfume do amor, como canta Nana Caymmi? Talvez, se o olharmos do lado que poderíamos chamar de normal, sim. Mas o ciúme pode ser uma doença e um suplício. No caso de doença, para quem o tem em níveis tão altos que é incapaz de perceber que o amor exige doação, sim, mas não o controle absoluto sobre a pessoa amada. E do outro lado, passa por suplício quem é, de uma ou de outra forma, submetido a este ciúme possessivo, doentio mesmo.
Este estado de espírito – ou esta doença, como preferirem – acaba por transformar quem o sente. Ele cria dúvida, perguntando se é efetivamente amado, ou não. Gera raiva, pois pode ver um gesto simples como rejeição. Provoca tristeza, até por perceber que está exagerando suas atitudes e querendo controlar tudo. Mas não fica só nisso, não. Vai muito além, infernizando a vida de quem o sente e também de quem é o objeto do sentimento.
O ciúme doentio-
Não sei se é o termo técnico – traz dor, angústia, humilhação, transformando a vida de quem nele está envolvido – de um e de outro lado – em um inferno. E muitas vezes acaba em tragédia, com uma das partes não aceitando o rompimento, o final do relacionamento. Nestes casos, definitivamente, o ciúme não é o perfume do amor, mas o que o mata. Não dá, dizem os que entendem do riscado, para conviver com pessoas assim, a menos que se transforme, literalmente, no seu objeto, aceitando o controle total e submetendo-se ao que ele quer.
Este tipo de ciúme certamente a grande maioria não sente, mas quem o tem fica, sim, doente – não de amor, mas de ciúme. Quem ama, sente ciúmes. Admitir isso não é nenhum pecado. Afinal, todos queremos estar mais perto de quem amamos, saber o que faz, ver como age e sentimos quando não podemos ter isso. Se este é um sentimento normal, ele não ultrapassa o lado racional, que nos diz que temos de deixar quem amamos ter uma vida.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQJHi9SaNQxWyBaxosrqXI_gH8gfZOiTS6Kg9ZJ3kkBk4OinfoC4lgTx7jakMHsfDMAGdaP7JLicONUJwVTBoV-4Kr1RxEvYLul6J3oSqV3ohPr5fA6Z7nnnIzbKuV7nOBibZCHHV75g91/s320/2393258121_32390ce6a2.jpg)
Aqui – como em outros vários campos –
entramos no que é plausível, aceitável e até onde podemos chegar, seja em um relacionamento amoroso, seja em qualquer atividade da vida. O que os sábios nos recomendam é que sejamos moderados. E isso vale para tudo, inclusive para o amor, havendo ou não uma grande paixão. E é o que acontece com a grande maioria.
Para quem não vive assim, só há uma saída: tratamento. Afinal, estamos falando de uma doença.
Mas não será o ciúme o perfume do amor, como canta Nana Caymmi? Talvez, se o olharmos do lado que poderíamos chamar de normal, sim. Mas o ciúme pode ser uma doença e um suplício. No caso de doença, para quem o tem em níveis tão altos que é incapaz de perceber que o amor exige doação, sim, mas não o controle absoluto sobre a pessoa amada. E do outro lado, passa por suplício quem é, de uma ou de outra forma, submetido a este ciúme possessivo, doentio mesmo.
Este estado de espírito – ou esta doença, como preferirem – acaba por transformar quem o sente. Ele cria dúvida, perguntando se é efetivamente amado, ou não. Gera raiva, pois pode ver um gesto simples como rejeição. Provoca tristeza, até por perceber que está exagerando suas atitudes e querendo controlar tudo. Mas não fica só nisso, não. Vai muito além, infernizando a vida de quem o sente e também de quem é o objeto do sentimento.
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Não sei se é o termo técnico – traz dor, angústia, humilhação, transformando a vida de quem nele está envolvido – de um e de outro lado – em um inferno. E muitas vezes acaba em tragédia, com uma das partes não aceitando o rompimento, o final do relacionamento. Nestes casos, definitivamente, o ciúme não é o perfume do amor, mas o que o mata. Não dá, dizem os que entendem do riscado, para conviver com pessoas assim, a menos que se transforme, literalmente, no seu objeto, aceitando o controle total e submetendo-se ao que ele quer.
Este tipo de ciúme certamente a grande maioria não sente, mas quem o tem fica, sim, doente – não de amor, mas de ciúme. Quem ama, sente ciúmes. Admitir isso não é nenhum pecado. Afinal, todos queremos estar mais perto de quem amamos, saber o que faz, ver como age e sentimos quando não podemos ter isso. Se este é um sentimento normal, ele não ultrapassa o lado racional, que nos diz que temos de deixar quem amamos ter uma vida.
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Aqui – como em outros vários campos –
entramos no que é plausível, aceitável e até onde podemos chegar, seja em um relacionamento amoroso, seja em qualquer atividade da vida. O que os sábios nos recomendam é que sejamos moderados. E isso vale para tudo, inclusive para o amor, havendo ou não uma grande paixão. E é o que acontece com a grande maioria.
Para quem não vive assim, só há uma saída: tratamento. Afinal, estamos falando de uma doença.
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