
De acordo com algumas pesquisas já realizadas, não há diferença significativa de níveis de ciúmes entre homens e mulheres.Os homens têm tendência maior a trair, porém, não quer dizer que traiam mais. Eles estão apenas mais predispostos a procurar outras relações. De acordo com estatísticas internacionais, 60% dos homens e 90% das mulheres são fiéis ao longo da vida.
Com relação a quem é infiel, quer dizer que não ama seu parceiro, a pesquisa mostra que a infidelidade não é necessariamente a busca por outro amor, mas, diversos fatores, como a busca pela “novidade”, intrínseca à natureza humana, podem contribuir para que ocorra uma traição.
Em relação à crença de que a pessoa escolhida seria melhor do que a pessoa traída, a pesquisa nos mostra que ninguém completa plenamente o outro, portanto, é preciso conviver com a “falta de alguma coisa” e desenvolvermos as características que consideramos importantes e que possivelmente estão latentes nos parceiros que escolhemos. Isso significa que nem sempre se trai porque o amante é melhor, mas a própria ausência do parceiro contribui para que se realize uma nova conquista.
A maior parte das traições das mulheres não é por desejo sexual, mas por envolvimento emocional com alguém que acaba tornando o seu amante. É nisso que há muito se justifica a dor tamanha do homem perante sociedade quando é traído. No entanto, lembro aqui que estamos nos referindo de uma maneira geral e ampla, pois seres humanos não são “receitas” ou vêem com manual de instrução... há variações!
Apenas três de cada dez pessoas traídas não perdoam o parceiro e se separam definitivamente. E dados inéditos do estudo Mosaico Brasil 2008, coordenado pela psiquiatra Carmita Abdo, do Projeto Sexualidade (ProSex) da USP, revelam que cada vez mais as brasileiras pulam a cerca. Foram ouvidas 8.200 pessoas em dez capitais. Basta um olhar sobre três gerações para ficar claro que o padrão de infidelidade delas vem se modificando. Das entrevistadas acima de 70 anos, apenas 22% confessaram ter tido alguma relação extraconjugal. O índice sobe para 34,7% para as mulheres entre 41 e 50 anos e atinge o pico de 49,5% entre as de 18 a 25 anos.
De acordo com o escritor norte-americano Frank Pittman, autor de Mentiras Privadas, existem três tipos básicos de infidelidade: a acidental, a romântica e a crônica.Você conhece alguém que se encaixe nesses tipos???
C’est la vie!

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